Elodie

Descoberta


A nave iniciou o pouso. Adentramos na densa atmosfera lentamente, o céu se coloria com tons azuis ao passar do tempo e as nuvens se aproximavam enquanto descíamos em direção à superfície.

Aos poucos as ilhas, que não passavam de pontos esverdeados em meio ao azul dos mares, tomavam forma e ganhavam tamanho à medida que pousávamos com todas as três naves nos meio do mar. Desta vez todos já sabiam do resultado, desgrudaram das ventanas e prepararam-se para poder comtemplar o exterior, agora do outro lado do vidro. Sentir o vento daquele novo mundo tocar sua pele, assim como os ventos de nosso antigo lar já o fez.

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Ao aterrissarmos naquele mar gélido houve a primeira aglomeração desde a abertura dos museus de antes, desta vez ela ocorreu no exterior da grande embarcação, onde a água não havia submergido. As ondas chocavam-se contra o casco e suas janelas, produzindo o som que se tornou adorável depois de tanto tempo.

Em pouco tempo o mundo foi acolhendo-nos, em breve nós começaríamos a nos adaptar a este novo lar. Aos poucos nos pudemos notar a espécie que ali habitava, ela saiu de seu homizio. Mesmo que nossos vizinhos não pudessem pensar.