Elodie

A Nova Mãe


O orbe que girava sob nossas vistas estava crescendo cada vez mais, agora, podíamos vê-lo através do vidro transparente na nave da embarcação e ansiávamos cada vez mais o passar do tempo. Tornou-se mais frequente as visitas as galerias, as conversas que pairavam em todo o salão e todos que caminhavam gerando uma cacofonia para aqueles que ouviam, porém, era uma cacofonia doce de se ouvir, mostrava o quão perto estávamos de atingir nosso objetivo. Já estávamos saindo da reta final, chegávamos na consumação.

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Em breve as memórias de nosso antigo lar dariam espaço para as memórias que formaríamos nesta nova casa. Alguns ainda se apegavam para o que deixaram para trás, mas, por eles, nós deveríamos prosseguir, a santidade não cansava de nos admoestar sobre isso.

“Não temam este planeta desconhecido. Quando chegarmos lá, veja-o como uma mãe que ama e cuida de seus filhos... Assim ele se tornará cada vez menos misterioso”

O homem da cruz não deixava de advertir, talvez estivesse certo, talvez devêssemos esquecer o que aconteceu em nosso antigo lar, nós, o pó da ruína de um antigo mundo que estava doente. Podíamos nós sermos a doença que devastou nosso lar? Será que aprendemos tarde demais?