Elodie

O Grande Visionário


Agora, perante a infinidade das estrelas que ora parecem lúgubres, e ora são lustrosas, as naves voavam em sincronia enquanto cortavam e avançavam pelo espaço profundo.

As plantas que cresciam antes, as mesmas que presenciavam o momento de breve queda da tripulação, já foram colhidas e já criavam novas flores em seus ramos esverdeados. Os filhotes dos bovinos e dos ovinos já cresceram e há pouco uma ninhada chegará.

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O silêncio tomava cada vez mais tempo depois do baque momentâneo que se dissipou, a rotina tornava-se novamente aconchegante, as máquinas foram postas de volta em suas antigas funções e todos os outros cooperavam para o bem da tripulação. Novamente a sociedade se integrou por completo.

Ao longe brilhava os imensos luzeiros do espaço profundo, as nebulosas inconstantes de cores variadas e as rochas pairavam quase imóveis no ambiente. Durante toda a centésima semana, se olhássemos para o lado podíamos ver a atmosfera dos gigantes gasosos que passavam a sensação de serem tangíveis.

“Nós, o pó de um mundo que agonizava em sua morte, devemos escutar os que vivem”

Em pouco tempo chegaríamos no nosso destino final. Ao longe, o Grande Visionário avistou o pequeno orbe azul e branco.

Nosso futuro lar.