Elodie

Branco e Turquesa


No interior da estrutura metálica o ar melancólico ainda pairava sobre a nave, desde a fronte com suas janelas que abrigavam o breu, até a distante plantação no interior do grande cruzeiro o ar continuara pesado.

Dentre a fileira de plantas verdes que cresciam com donaire sobre a terra, os trabalhadores colhiam as hortaliças e as verduras com desanimo. Logo toda a frota de robôs já foi ativada, substituiu diversos trabalhadores que, já se sentiam esgotados.

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Logo isso logo se tornou uma precaução para Os Almirantes, e lembraram-se do que foram instruídos. Isso poderia significar o fim da expedição, mas logo surgiu outro texto, este foi enunciado pela Vossa Santidade.

Ele aparecera vestido a sua túnica adornada, de cor branca e detalhes turquesa. Uma de suas vestes de gala. Disse solenemente enquanto a tripulação ainda permanecia cabisbaixa, ecoando por todas as três embarcações por inteiro.

“A sabedoria e a fé de nossos irmãos que ficaram para trás levou-os a construir estes navios para cruzarmos o espaço. Um dia, levar-nos de volta a eles.”

Ele desceu da plataforma após a pequena reverencia e voltou para seus aposentos sem ser interrompido por qualquer um dos dali presente. O silêncio mudou seu teor.