A rua semota

Ladrilhada e morta

Embora distante

Sempre desemboca

Nos porquês da história

Silêncio preencheu o vazio. Os olhos da garota o fitaram, inexpressivos.

— Isso deveria me ajudar? — questionou.

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— Eu apenas gosto de poesia— respondeu o homem, sorrindo. — Você gosta de poemas, Júlia?

Ela não falou nada. Aguardou um pouco mais de dez minutos e sem se despedir atravessou a porta. Desceu as escadas. Um carro parado em frente ao prédio buzinou. Júlia entrou e esperou a pergunta, a mesma que sempre lhe faziam.

— Como foi lá dentro, querida? Ocorreu tudo bem? — perguntou a senhora de ar amável e semblante cansado.

— Melhor impossível — mentiu.