Ícaro encontrou Júlia no cemitério, sentada na grama; já não chorava, mas o rosto continuava úmido. Su’alma continuava a efluir, desprendendo-se do corpo.

— Olá, Júlia.

— Oh. Eu não vi você — respondeu a garota, sem desviar o olhar.

— Acho que tivemos a mesma ideia.

— Sim.

— Trouxe flores. — Ele depositou o buquê sobre a lápide. — Não era muito a dele, mas...

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— Elas são bonitas.

Ícaro aquiesceu. Observou a garota, então se abaixou. Tocou seu ombro direito. Não sabia o que pronunciar, àquela altura. “Sinto muito.” “Eu te entendo.” “Você vai superar.” Frases feitas, inúteis. Por improviso, disse:

— Quer sorvete?