Vidas ao Vento

Capítulo 2 — Telhado


Ele sentiu o vento arrepiar toda sua pele branca e balançar seus negros cabelos bagunçados que pareciam dançar ao som da brisa de fim de tarde.

Sentou-se ali no telhado do colégio, bem na beirada de telhas envelhecidas, a parte mais semota possível em comparação com o restante.

Abaixou o rosto, observando suas mãos que seguravam um pequeno embrulho enfeitado. Logo em seguida, algumas lágrimas o acompanharam. Lágrimas essa que o vento tratou de secá-las.

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Ficou ali por vários minutos e minutos, até amolecer o mindinho. Os outros dedos foram perdendo a força e o pequeno pacote caiu e quebrou-se.