Sobre garotos e vôlei
Destino
Shoyo ainda era um garotinho de oito anos quando sua avó contou-lhe pela primeira vez sobre o fio vermelho do destino.
A senhorinha colocou-o em seu colo, fazendo um cafuné em seus cabelos ruivos e, com a voz fina, começou.
"Sho-chan, os deuses colocam um fio vermelho no nosso dedo mindinho para que possamos encontrar a pessoa que estamos destinados a nos apaixonar. Esse fio pode esticar-se ou emaranhar-se, mas nunca irá se partir, independente das circunstâncias."
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Hinata olhou para suas mãos, nada encontrando. A idosa riu.
"Não, querido, ele é invisível."
"Então, como posso saber quem é a minha pessoa destinada?" Hinata perguntou, encarando fixamente suas mãos na esperança de enxergar o tal fio.
"Você saberá, meu pequeno." A boa senhora disse, beijando-lhe a testa.
***
Haviam-se passado sete anos desde então e Hinata ainda lembrava-se perfeitamente da lenda, e ele sabia que já tinha encontrado a pessoa em que a outra ponta do seu fio vermelho estava atada.
Se o seu reencontro com Kageyama na Karasuno não fosse o fio arranjando maneiras de justapor os dois, o que poderia ser?
Sorriu para Tobio, que encarava-o curioso por vê-lo tão pensativo.
Eles nunca se separariam, disso tinha certeza.
Fale com o autor