Ele sentou-se na minha frente, em um dos poucos lugares vagos do veículo, numa poltrona do corredor. Com um solavanco do ônibus durante o trajeto para o shopping, um objeto caiu de seu bolso, e eu o peguei. Apenas uma moeda. Ele olhou para trás, e quando pegou a moeda que eu estava lhe devolvendo, sorriu abertamente e disse “obrigado”, com uma voz muito calma e melodiosa. Eu devolvi o gesto e disse “de nada”. Apesar de simples, foi nesse momento que decidi uma coisa: se aquele ditado de auferir tudo o que se planta é verdade, então plantarei amor.

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