A registradora dos sentimentos

O ponto de ônibus


Depois de alguns dias sem ir ao mercado, eu já estava pensando em pesquisar sobre técnicas de camuflagem, para que pudesse observá-lo sem que ninguém me visse. O mais estranho é que nunca havíamos conversado, ele possivelmente nem deveria saber meu nome nessa época. A verdade é que nunca fui muito comunicativa, e minha timidez parecia maior que eu mesma. No entanto, por acaso, destino ou sorte, chame como quiser, eu o encontrei no ponto de ônibus e acabamos pegando o mesmo. Afinal, não precisei me camuflar. De qualquer forma, não adiantaria: minha alegria era perceptível a quarteirões de distância.

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