A registradora dos sentimentos

Posso protegê-la?


Ela está chorando em meus braços, molhando a camisa que Luna chamou de “aparatosa” mais cedo. Não sei o que é isso. Percebi que havia algo errado aqui quando cheguei à esquina. Vim andando devagar, e vi aquele cara e Helena, ela muito nervosa e tremendo. Liguei para a polícia e entrei assim que o assaltante se retirou. Não sabia o que fazer, então a abracei. Sinto-a tão frágil em meus braços, com a pele fria, talvez pelo susto que passou. Ao menos não treme mais. Não sei bem o que sinto, mas quero protegê-la. Queria que ela sorrisse novamente.

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