O pânico preenchia cada espaço do meu ser. Ele ordenou que eu me virasse, e eu girei, lentamente. A única coisa que poderia ajudar a identificá-lo é a grande letra garrafal estampada na roupa. Ele entrou no mercado, a arma apontada para mim, e mandou que eu pegasse o dinheiro. Enquanto fazia isso, lutava para não chorar. Tudo aconteceu muito rápido. O som das sirenes se fez ouvir e ele disse “Mais depressa!”. Quando pegou o dinheiro, saiu correndo e me empurrou. A viatura chegou, e senti alguém me puxando para um abraço. E foi só então que chorei.

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