A registradora dos sentimentos
Coração célere
Estava no banheiro quando Alice disse que eu deveria terminar de fechar o mercado, pois ela iria embora. Sem alternativas, concordei. Guardei minhas coisas na bolsa e peguei a chave. Ontem, no meu primeiro dia, as coisas correram bem. Leonardo cumprimentou-me ao chegar, mas não tivemos nenhuma oportunidade de conversar. Admito que ser caixa é um trabalho um tanto cansativo, mas estou gostando. Por incrível que pareça, consegui não cometer nenhum erro até agora. Encaminhei-me para a saída. Estava prestes a abaixar a última porta ainda aberta, quando ouvi “Fique parada, é um assalto!”. E meu coração bateu, célere.
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