Capítulo 15

A vela foi distendida no chão do convés para que os marujos atassem suas cordas ao mastro principal. Nathaniel sorria com soberba, assistindo-os da elevação da proa.

– É um símbolo bonito, capitão – Phillippe comentou. A grande vela exibia a sombra da sereia arqueira da carranca do Valente em fundo bordô. – Penso que ficaria bem em um manto digno de um rei-de-convés.

Nathaniel lançou um último lampejo a seus homens antes de virar-se para ele.

– Um capitão é rei em seu convés, é certo. Mas sou um capitão pirata, não um nobre. Não tente me converter nisso, my lord. Seria cruel.