Dia 28 – Petiz.

Gintoki nunca havia se questionado de como seria seu futuro se resolvesse seguir uma vida direita. Parecia apenas algo fora da realidade. Ainda que havia sido justamente isso que seu eu desmemoriado havia procurado fazer depois de tentativas falhas de fazê-lo “voltar a si”.

Não era algo que o outro estivesse a par; esquecia por vezes. Ficar perto de Sakamoto o fazia sentir como se o tempo não tivesse passado. Quando lhe contava esse tipo de coisa o incluindo e via como o outro se mostrava surpreso se sentia constrangido.

Sakamoto não parecia se incomodar nem um pouco, na verdade apenas pedia para que servissem mais bebida e o incentivava a falar o quanto possível.

Tinham estilos de vida completamente diferentes, Gintoki poderia admitir que pensou mesmo em seguir aquela pessoa que tanto admirava; no entanto era mais movido pelo tom animado que qualquer outra coisa.

Em meio a uma tranquilidade aflições por vezes escapavam. Era um paradoxo em que contaria tudo para aquela pessoa se possível mesmo que fosse a pessoa que menos queria que soubesse; como as interações mais essenciais em sua vida aquele momento petiz se findou.

Sem forçar seus lábios contra os dele, eles se encontraram.