Eta Carinae

Dia 27 – Resiliente.


Podia ser tão resiliente como as chuvas de verão ou tão fechado como um céu nublado de inverno prolongado. Imprevisibilidade parecia ser algo a se enquadrar a seu currículo se ao menos tivesse um. Se mostrou como o que menos queria fugir. Sutil e rápido era seu gosto e olhar como o passar do dia para a noite. No espaço ainda que pudesse ver tanto não se modificariam a imensidão intimidadora obscura de matéria.

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Tinha que colocar em palavras ou poderia muito bem pensar que se tratasse de alucinação sua. Não hesitaria diante do olhar que poderia ser uma mescla de preocupações futuras, mas não de confusão. Ainda assim necessitava de palavras dele. Infelizmente era um daqueles casos raros de falar tanto e mesmo assim esconder tanto, lhe era difícil questionar abertamente sobre algo que pudesse machucar a si.

Tinha amor, tanto a ele quanto a si mesmo e o egoísta lado seu era uma parte que impedia que falasse no momento. As mãos passaram dos pulsos e foram com delicadeza aos ombros do outro. A cada segundo passado aumentavam as probabilidades de que algo os interrompesse. Teria de ceder em algum momento, já estava cansado de arrastar incertezas consigo.