Grandes instantes
Primeiro ódio
Assim que descobriu o homizio dos sentimentos de Rose pela carta, que nunca receberia, Scorpius resolveu deixá-la mais a vontade com suas emoções. Quem sabe, se lhe desse certa segurança, ela resolveria confessar-lhe.
Desta forma, começou a ser cavalheiro...
—Deixe-me carregar seus livros – pegou os livros no final de uma aula que dividiam.
— Não precisa, uso meu feitiço de extensão na bolsa e não ficam pesados.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!—Eu insisto.
Rose sorriu com o gesto, sentindo-se mais leve e feliz.
Scorpius começou a ser atento...
“...Então cativar quer dizer...?”
“Criar laços. Assim que somos cativados, temos necessidade um do outro e devemos cuidar um do outro...”
Rose explicava as dúvidas do garoto, através de bilhetes, sobre o livro que havia lhe emprestado “O pequeno príncipe”.
“Creio que você me cativou, logo é minha Rosa”
A garota sentiu suas orelhas esquentarem.
Scorpius transformou-se na pessoal ideal.
Ele achava que estava indo bem, até que descobriu, através de uma conversa, certo dia no café da manhã:
—Weasley, a traça de livros, estava aos beijos com o monitor da Corvinal,ontem nos corredores, no meio da vistoria.
—Tem certeza disso? – perguntou ao primeiranista.
— Eu vi – respondeu enérgico.
Scorpius sentia seu sangue ferver de ódio.
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