The Satisfaction of Death

Uma conversa com a Morte


Morte imediatamente puxou o capuz e mostrou a foice.

— Afastem-se, homens da lei! Isto é entre mim e o detetive Kenton. Retirem-se todos. Falarei apenas com ele e com mais ninguém!

— Kenton? — perguntou o delegado Williamson.

— Eu dou um jeito, senhor delegado.

Ele assentiu. Todos os policiais saíram dali, voltando para onde estavam Cobrador, Homem de Ferro, Dragão e Crânio, algemados. Beatrice e sua mãe também saíram.

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— O quer comigo, Morte?

— Contar uma história. Quando eu era petiz, detetive, não tinha direito algum de escolha. Meus pais decidiam tudo por mim. Cresci revoltado e contrariado. Então, conheci um homem que me ouvia. O nome dele era Russel MacGonagoll, o chefe do crime. Eu, obviamente, não sabia quem ele era. Russel cuidou de mim como a um filho até eu atingir a maioridade, quando me coroou “príncipe do crime”. Quando atingi essa idade, porém, vislumbrei os erros de Russel. E então matei-o, me tornando quem sou hoje.

— O que quer me dizer com isso?

— Quero que saiba que todas essas sete mortes foram necessárias.

— Por que está afirmando isso para mim?

— Você poderá me ajudar.

Morte ergueu os braços para cima.

— Vá em frente. Pode me algemar.

O detetive assim fez.