Morte caminhou um pouco e revelou uma entrada. Tirou a mordaça de Beatrice e pediu que ela abrisse a porta. Quando a Madame Lerroy entrou, reconheceu a senhora sentada diante de um tubo de vidro. Era sua mãe.

— Mãe?

— Beatrice? Oh, como é bom vê-la!

A senhora Lerroy largou o lenço que segurava e correu até a filha, abraçando-a.

— Mãe, este monstro estava mantendo você prisioneira?

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— Claro que não. James está apenas ajudando seu pai.

— Papai?

Beatrice se aproximou do tubo de vidro, que lembrava um... tanque criogênico.

— Oh, pai...

Ela viu o rosto vivo de seu pai sorridente, porém congelado.

— Estou mantendo ele vivo até encontrarmos a cura — contou Morte.

Ele puxou a irmã pelo braço.

— Só quero vê-lo resiliente, irmã. Ainda sou o vilão?

Beatrice abraçou o irmão, chorando.

— James, eu...

— Não há mais tempo para conversarmos. O detetive está vindo. Sendo eu mau ou bom, matei muitas pessoas para chegar aonde estou.

A mãe deles se derretia em lágrimas.

— Está indo embora mais uma vez?

— Tenho de, mãe.

Bateram à porta.

— Acho melhor vocês duas desviarem o olhar.

As duas mulheres Lerroy se voltaram para o tanque. Foi quando a polícia quebrou a porta, invadindo o lugar.