O detetive entrou em seu carro e acelerou na direção do carro de Morte. Não podia deixar que ele chegasse a um homizio. Pensou em Beatrice Lerroy, a mulher no carro de Morte, e também irmã do assassino. Lembrou do rosto dela quando o viu na festa. Ele ainda não conseguira descobrir de onde conhecia ela.

Foi quando lembrou. Fora no fim de 1999, em uma festa de ano-novo para comemorar a virada do milênio. Charles estava bebendo com alguns amigos, todos da polícia também. Então ela apareceu, com seu vestido emplumado prateado e sua maquiagem da mesma cor.

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Beatrice Lerroy se sentara na mesa deles e os cumprimentara de forma sensual. Charles logo se sentira atraído por aquela bela mulher. Aquela noite fora ótima para os dois, mas talvez o álcool daquela noite tivesse obscurecido as lembranças.

Com as lembranças à tona novamente, Charles não pôde deixar de se sentir obrigado a salva-la. Acelerou mais ainda e viu Morte virar à esquerda em uma rua sem saída. Se fosse haver uma oportunidade de pega-lo, era aquela.

Enquanto isso, Morte colocava Beatrice no chão do beco.

— Você me julga mau, não é mesmo? Pois mostrarei minha bondade a você, irmãzinha.