O sol batia forte contra meu rosto, me provocando tonturas. Mas eu precisava ser resiliente. Se eu quisesse sobreviver, precisava manter o foco. Sempre em frente, sem vacilar, sem desistir ou olhar para trás.

Parecia que eu estava ali há uma era, eu não podia calcular p tempo que passava cada vez mais devagar em minhas percepções.

Meu amiguinho parecia um tanto inquieto em meu ombro. Talvez também estivesse fatigado. Talvez devessemos dar meia e retornar ao abrigo, descansar, mas se fizéssemos isso, talvez nunca saberíamos o que estava à frente. Talvez eu devesse parar, construir outro abrigo, achar mais frutas, mad isso nos cansaria ainda mais.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Respirei profundamente, deixaria a direção divina me guiar, seja lá para onde ela estava apontando naquele momento. De uma coisa eu sabia: a sobrevivência era a nossa principal prioridade. A vida de meu nobre companheirinho dependia da minha. Mas eu não sabia quais perigos estavam ao nosso redor, ou se algum deles nos esperava ali adiante, mas eu iria em frente. Se fosse da vontade de Deus que eu perecesse, sei que Ele protegeria a vida de meu amigo.

E, de certa forma, eu sentia que a alma dele se apegara à minha.