Honour

Abrandar


Seu pai tinha um dom de repreender e perdoar ao mesmo tempo. Não sabia se era o tom suave da voz, os olhos bondosos ou o chá, mas sabia que havia uma palavra para aquilo – admoestar –, pois havia pesquisado.

Sentia que agora era sua vez de fazer isso.

Ele estava estranhamente quieto, reservado. Amava Xenophilius e estava contente por estar com ele, mas sentia falta do pai que ria, a levava para excursões e pedia ajuda com a revista.

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“Eu não posso perde-la, Luna, você é tudo que eu tenho.”

Ela nunca entenderia o que ele havia passado nos dias em que foi capturada – ele também não entenderia o que ela passou –, mas Luna não precisava; seu pai tinha medo. Não prometeu que tudo ficaria bem, mas disse que estaria sempre ali por ele. Não prometeu sempre concordar com ele, mas sempre amá-lo. Não prometeu nunca partir, mas que sempre o levaria em seu coração.

Xeno a abraçou longamente e Luna o abraçou de volta; também precisando de forças. Ele fez chá e começou a falar sobre novas espécies de borboletas; Luna sorriu, estava feliz por ter uma parte do seu pai de volta.

Talvez ela também tivesse um dom.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.