Bão dia, visse? Mai menino, tá um sol... — O homem saudou ao entrar.

— Bom dia... — O outro se limitou somente aquilo.

O homem que entrou parecia estar atrapalhado, mas ainda sim preservava um sorriso no rosto, enquanto o outro torcia o nariz e observava o relógio de pulso estarrecido, estava atrasado. Hoje era a visita de seu novo chefe e chegaria atrasado.

— Mas rapaz, que elevador demorado, sô — comentou, impaciente.

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“Que idiota”, o outro pensou, “devia aprender a falar”.

Telefone toca.

— Deixe de ser abestalhado, sô. Sou dono desse prédio aqui, rapaz. Se aquite, visse? — disparou o outro no telefone.