Proesiando

Paradoxo


Tempo presente. O caso vai ao noticiário, para o direito é rotulado como estupro de vulnerável. A idade da vítima? Doze anos. Do acusado, cinquenta e seis. Ele é divorciado, possui um emprego bom e uma filha de quinze anos.

Já dizem que ela tem “cara de dezoito”, estuda em uma escola estadual e é criada por uma senhorinha que a adotou.

O advogado então cochicha para o réu uma ideia simples, conseguir uma autorização da família da menina para se casar com ela.

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Afinal, não tem cara de ser tão “inocente” assim.

Neste instante, o paradigma se torna paradoxo.