Proesiando

Cigana


"Irei difamar teu nome aos quatro ventos! Para que saibam o quão vil és. Mulher cigana, víbora indomável!" ele bradou, enraivecido. Cheio de ciúmes do que nunca foi seu. Indignado com a negativa farta de riso e de ousadia dela.

Ela o ignorou, com aquele sorriso galhardo e um dar de ombros encantador, maestria de nobre na face de misteriosa plebeia.

Ele não tardou em cumprir sua promessa esbaforida, no dia seguinte todos sabiam do pontapé levado. Mal percebeu, coitado, que os impropérios que berrava falavam mais de si mesmo, tolo e fraco, que da poderosa mulher da casa vermelha.

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