Donaire

Lúgubres


— Fazem sete horas, Madame Pomfrey. Por que ela não acorda? —inquiriu o rapaz, os cabelos assumindo um tom negro que lembrava as lúgubres asas do corvo que anuncia a morte.

— Eu não sei, Lupin. Já contatei a diretora e o vice-diretor. Eles estão decidindo o que fazer. Por favor, fique calmo! — a mulher respondeu, o olhar cansado. Teddy ainda não tinha uma resposta para aquilo, então contentou-se em andar em círculos por toda a dimensão do corredor da Ala Hospitalar até estar suficientemente preocupado e irritado para gritar com a senhora, que havia acabado de mandá-lo voltar a sentar-se junto a ela:

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— Não, não vou simplesmente sentar aqui enquanto ela corre risco de vida! EU A AMO, ELA É A MÃE DA MINHA FILHA!

— Foi você? — uma voz feminina de sotaque francês fez-se ouvida da porta. Os cabelos do Lupin assumiram subitamente um tom doentio de verde e ele parou no lugar, estático, os olhos arregalados e o corpo subitamente impossibilitado de movimentar-se.

— Foi você, Lupin? — Fleur Delacour Weasley perguntou de novo, com fúria e decepção na voz. Algo dentro dele pareceu reconectar-se ao mundo real e ele foi capaz de virar-se devagar para onde a mulher loira o encarava.