POV: Bella.

– Bell? Que milagre! O que está fazendo aqui? – ela perguntou.

– Vim dar uma passadinha. Dei uma fugidinha da escola, mas terei que voltar daqui a pouco.

– Poxa, mas estou ótima, obrigada por perguntar. Vou me aposentar quando as férias acabar. As coisas não andam tão bem. As crianças não aceitam nenhuma outra babá.

– Que pena. Posso entrar?

– Claro! Nossa que falta de educação a minha. Quer alguma coisa? E quem é esse jovem? – ela perguntou curiosa.

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– Megan, esse é o meu namorado, Draco Malfoy. Draco, essa é uma amiga minha, Megan Soccer.

– Prazer. – disseram os dois juntos.

– Malfoy? Não é o sobrenome da sua tia, Bell? – ela perguntou.

Ela sabia sobre minha família e o meu problema com o meu pai, mas não sabe sobre eu ser uma feiticeira e da minha família ser todos bruxos. Eu oculto dela as partes que envolvem o mundo mágico.

– Sim, ele é o meu primo. Mas, Megan, cadê as crianças? – perguntei mudando de assunto.

– Elas estão com o pai. Chegarão daqui a pouco.

– Você quer que eu providencie alguma babá para eles? Sei que não deve ser fácil para você.

– A avó deles os levou para ver o pai. Ele ainda está preso. Só irá poder sair de lá daqui a cinco anos. Minha mãe é quem cuida deles quando preciso trabalhar.

– Já os levaram para um psicólogo? Eles precisam.

– Eu sei que a minha separação e a prisão do pai deles foi uma coisa bem difícil para eles, mas não posso pagar uma psicóloga e eles podem aguentar isso.

– Megan, eles não são iguais a mim. Eu superei isso porque não tinha outra opção, mas eu sou diferente. E eu fui para um psicólogo. A escola que eu estudava me recomendou uma. Tive três sessões, depois disso que eu melhorei.

– Mas eu não posso. Tenho que pagar a hipoteca da casa, a escola deles... Não dá. Eu recebo pouco.

– A minha oferta ainda está de pé. – cantarolei.

– Eles não são algo fácil de cuidar. Vão dar muito trabalho lá. Eles podem...

– Não. Eles podem, mas ele não vão fazer isso. Eles não são do jeito que você pensa! Eles só querem um pouco de carinho e atenção. Você vive trabalhando, separou do pai deles, o pai deles foi preso, como acha que eles estão aguentando isso? Eles não fazem bagunça a toa. Quando eles estavam lá em casa, eles ficavam tão comportados que me deixava boquiaberta. Eles me ajudavam a cozinhar, brincávamos no quintal, eles arrumavam seus próprios quartos. Quando chegava uma nova criança eles a recebiam bem. Nunca quebraram nada. Eles são maravilhosos. Eu posso ajuda-los. Minha casa está vazia, tem três andares, é bem grande, você sabe como eles gostam de lá. Não faz isso com eles. – pedi.

– Mas será que eles vão querer? Eles moram aqui desde que nasceram.

– Vamos perguntar.

Ficamos alguns minutos em silêncio. O clima não estava muito bom. As crianças estão chegando. Me levantei. Assim que eles abriram a porta correram até mim.

– Tia Bell! – eles gritam me abraçando.

– Oi, meus anjinhos. Como estão? – pergunto sorrindo e bagunço seus cabelos.

Eles estão muito felizes.

– Estamos bem. – todos responderam juntos.

– Cadê o Elijah? – perguntei.

– Ele ficou desenhando no banquinho da pracinha. Vovó ficou com ele. – respondeu Rebeca e Isabel, as gêmeas, juntas.

– E vocês vieram para cá sozinhas?

– Vovó deixou. – falou Dean.

– Posso falar um minutinho com você, Megan? – perguntei.

Ela concordou com a cabeça e me levou até a cozinha.

– Por que ele não está mais interagindo com os irmãos dele? – sussurrei brava.

– Ele se fechou depois que você foi embora. Não falou nenhuma palavra depois que você parou de ser a babá deles. Ele só fica desenhando em algum lugar longe de todos.

– Eu falei para você. Caramba, ele só tem quatro anos! O que você achava que ele ia fazer? Brincar de boneca com as irmãs e de lutinha com os irmãos como se nada aconteceu? Porra, Megan, assim não dá! – brigo saindo de lá e indo até as crianças que brincam com Draco.

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– Meus anjinhos, o que vocês acham de morar lá em casa? – perguntei.

– Adoraríamos, tia Bell. – todos reponderam me derrubando no sofá com eles.

– Tia Bell, você vai voltar a cuidar da gente? – perguntou Rick.

– Queridos, estou estudando. Mas daqui a poucos anos vou voltar a dar todo o meu carinho a vocês, sendo sua protetora assim como nas historinhas que inventam. Okay?

– Okay. – eles respondem sem animo.

– Vão fazer suas malas. Vão para a minha casa agora mesmo. Quero sorrisos nestes lindos rostinhos. – brinquei fazendo cócegas neles.

Todos subiram para o quarto deles.