This is A War

capitulo 25 - Senhorita Belova


Capitulo 25 — Senhorita Belova

Quando Aly abriu os olhos ela viu manchas brancas, não reconhecia o local que estava, as paredes eram escuras, do tipo que fica quando não tem luz no lugar, e com aspecto abandonado.

— Ela está acordando — Ouviu, antes que pudesse falar qualquer coisa sentiu uma picada em seu pescoço, e sua consciência ser enviada para o fundo de sua mente.

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**

Todos os Vingadores estavam bem, mas Tony estava surtando com a falta de Alison.

— Ela deve ter saído... Ah, Deus, que ela tenha saído... — Ele chorava, agachado em um canto no banheiro do quarto, todos estavam na mansão, a torre havia ficado com três andares inutilizáveis e que estavam em reforma.

Steve entrou no banheiro, teve que se revelar pra ajudar os outros e todos sabiam que ele não havia realmente morrido, ele se abaixou e acariciou a face de Tony.

— Meu amor, vamos encontrá-la.

— Ste... o que foi que eu fiz? — Tony perguntou, Steve sentiu a dor de seu amado e o abraçou, reprimindo a vontade de chorar.

— Calma, Tony.

Duas batidas na porta, Steve levantou e abriu a porta, dando de cara com Bucky, que tinha uma faixa na cabeça e um novo braço de metal, dessa vez com uma pintura em miniatura do escudo.

— Achamos ela. — Ele disse, foi o bastante para Tony levantar e correr até o laboratório.

— Onde fica isso? — Steve perguntou, Tony tinha a cara de choro mais óbvia do mundo.

— Terra selvagem...

— Tem uma base desativada da HIDRA lá... foi um dos lugares para qual eu fui mandado. — Bucky disse.

— Certo, vamos logo... — Tony se calou quando viu a expressão de Natasha.

— Correção, eu e Clint vamos — Natasha disse — Nós conhecemos a Terra, e o James não vai exatamente por ser da HIDRA. E eu sei que tem alguma coisa relacionada a IMA, então, o Stark fica também. Além de sermos muito mais discretos, completaremos com sucesso.

Natasha disse e saiu puxando Clint para se arrumarem, e depois de quase uma hora de Tony fazendo birra eles finalmente puderam sair.

**

69º 30’ ao sul, 68º 30’ a oeste.

07h26, hora local, 19 de dezembro.

O sol quente, Natasha e Clint haviam deixado um jato perto de uma praia, estrategicamente coberto pela vegetação.

— Er... a gente não vai encontrar dinossauros, vai? — Clint perguntou, secando a testa com a costa da mão.

— Você sabe que é um possibilidade, da ultima vez eu salvei sua bunda — Ela disse com um sorriso travesso.

— Nem me lembre...

— É lá — Natasha apontou para um prédio, dois andares, aparência claramente abandonada, nenhum som, câmeras desativadas, nenhuma patrulha.

— Isso me cheira a armadilha — cantarolou.

— Nem me fale. — Ela disse.

Eles conseguiram entrar sem dificuldades, checaram todas as salas, não havia ninguém naquele lugar.

— Usaram um roteador pra despistar? — Clint perguntou — Ou vão explodir a gente? — Perguntou.

— Isso não deixa de ser uma possibilidade, Barton.

Então eles ouviram um som, mais precisamente de correntes.

Natasha sacou a arma e Clint pegou uma flecha da aljava, a ruiva chutou a porta e entrou com a arma em punho, a imagem a chocou, Alison, mesmo que desaparecida a poucas horas, estava com uma aparência horrenda, Clint tirou a jaqueta enquanto Natasha soltava as correntes.

— Alison? Alison? — A morena tossiu, a blusa estava rasgada, então Clint logo vestiu a jaqueta nela, a carregando. E correram como puderam até o jato.

**

— Isso foi fácil demais — Natasha disse — E quando eu digo fácil demais foi realmente fácil demais. — A tela em frente era ocupada por Steve, Tony e Bucky.

— tava muito fácil, mamão com açúcar.

— Não havia câmeras, guardas... nada.

Steve franziu a testa.

— Haviam caixas?

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— Er, agora que mencionou, havia uma sala com umas caixas, e uns negócios brilhantes. — Ela balançou na frente deles e viu a face de Steve e Bucky assumirem uma expressão de medo.

— Natasha, sem mais perguntas, volte imediatamente para cá, a toda velocidade.

E então a ligação caiu.

Natasha e Clint se entreolharam, Steve não era de agir assim.

**

— Eu já vi essas coisa — Tony disse — Em um dos relatórios do meu pai durante a segunda guerra mundial, não foi você que trouxe daquela base da HIDRA onde resgatou o Bucky?

— Exatamente isso.

— Eles nos faziam carregar essas coisas, um tal de projeto valquíria.

Bucky disse.

— De qualquer maneira, o que caralhos essa energia do tesseract fazia ali?

— pergunta maravilhosa... — Steve disse — Mas por agora eu vou ficar com a Alison... Er, Bucky, vem aqui. — Steve o chamou para fora da sala.

— O que você acha que aconteceu, Steve?

— Os experimentos que Zola fez em você... um tipo de super soro...

—É. Um super soro bem fajuto, mas me ajudou a sobreviver naquela queda.

— Aquilo te deixou grogue por duas horas...

— Eu lembro de você me carregar no ombro na primeira parte do trajeto.

— Isso... você acha que se tratando da HIDRA, de uma base desativada, num lugar deserto...

— Acho que tem que pedir pra Cho ou pro Banner fazerem testes.

Steve assentiu, um pouco rápido demais, ele estava tão preocupado.

— Dorme um pouco, tudo isso deve ser horrível.

— E você? Não vai dormir? — Steve perguntou.

— Não vou conseguir. Vou ficar com ela, não se preocupe. — Bucky disse e foi até a enfermaria.

Steve voltou para o laboratório e viu Tony mexendo em um holograma que continha as anotações do pai.

— Como a Aly tá?

— Bem, até onde eu sei — Steve respondeu e se sentou, Tony levantou os olhos para ele.

— A culpa não foi sua — Steve franziu a testa e Tony revirou os olhos — A coisa que explodiu... era um tipo de gás sonífero — Gesticulou — Nem o super soro é páreo pra essas coisas, seja quem for que fez isso, fez o dever de casa.

**

Bucky estava do lado de Alison, a cama tinha uma cor neutra meio azulada, segurava a mão dela, tomando cuidado com a agulha e com o soro.

— Ela vai acordar — Ele se virou rapidamente e viu Loki.

— Eu sei.

— Não, você não sabe. — Respondeu — Ela é forte. Mais do que imagina.

Bucky franziu a testa, Loki deu um sorriso e saiu. Cho e Banner entraram logo depois, recolheram o sangue para testes, completamente confidenciais, Stark nunca poderia saber caso ela tivesse o soro.

Já no cair da noite que ela acordou, Bucky estava rindo junto dela e lhe fazendo tomar uma sopa horrenda.

— Eu quero sushi! — Ela suplicou.

— Meu Deus, Alison. Toma logo essa sopa, depois eu compro sushi pra você.

Ela revirou os olhos e tomou mais uma colherada, fazendo uma careta.

— Credo.

— Aly... — Bucky deixou a tigela em uma mesa — Você lembra de alguma coisa?

Ela pareceu pensar por alguns segundos, fechou os olhos com forças.

— Não. Apenas da explosão, e de acordar aqui, e de você me fazer tomar essa sopa.

Ele sorriu.

— Okay. Vou chamar o Steve, termina a sopa. — ele disse e passou a mão direita no rosto dela, lhe deu um selinho e saiu.

— Sabe, você é uma ótima mentirosa. — Alison deu um sorriso para Loki.

— Aprendi com o melhor, não? — Ela perguntou.

— É. Isso eu não posso negar. — Ele se sentou na beirada da cama, sorrindo do jeito sombrio dele — Mas um dia ele vai descobrir.

— Ele vai descobrir se alguém der com a língua nos dentes.

— Não vai ser a minha língua. — Loki disse — Termine essa sopa. Depois vamos conversar.

Ela apoiou a cabeça na parede, fechou os olhos.

— Comecem o procedimento.

— Mas...

— Sem “mas”. Comecem e terminem a tempo de podermos sair daqui, entendido?

— S-sim... Senhorita Belova.