A Noiva do Deus da água

Capítulo 1: Oferenda


A noiva do deus* da água

A chuva se torna escassa no vilarejo de Konoha. A estiagem está causando muitas mortes e, para que haja chuva, os moradores decidem mandar uma noiva para acalmar o Deus das Águas.

“Escolha a jovem mais bela e que seja virgem e a ofereça ao grande deus”.

Os rumores dizem que o Deus das Águas é um deus cruel, semelhante a um monstro; e Hinata acaba sendo escolhida como noiva e enviada para o \'sacrifício\'.

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Há cerca de cinco anos não chovia na vila de Konoha, situada no país do fogo. Muitas mortes haviam sido presenciadas e cresciam diariamente. Um sacrifício. Era o que todos deviam fazer. Sem opção nem escapatória.

- Escolha uma jovem virgem, a mais formosa de toda vila e ofereça ao Deus da Água.

Qual jovem teria seu destino selado dessa maneira?

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Sentada em frente ao espelho Hinata tentava reconhecer seu reflexo. Sem floreios nem enfeites.

- Essas regalias não servem pra você - Seu pai lhe dizia constantemente. Razão pela qual era diferente das jovens de sua idade.

Seus cabelos, de uma tonalidade azul escura, desciam até sua cintura, moldando a pele alva e delicada do rosto. Um conjunto pálido, em contraste com os olhos brancos ornados pelos cílios delineados e os lábios carnudos. Bela, esbelta e virgem.

Hinata foi a jovem escolhida. Uma beleza exótica e uma pureza de deixar a todos espantados.

Como parte do ritual, há um ano vinha sendo tratada e educada com especiarias. Seis meses com óleo de mirra, seis meses com ungüento.

Hoje, depois de toda a preparação, era o dia do sacrifício, ou melhor, da oferenda, como todos preferiam dizer.

Com a mais luxuosa veste púrpura a ornamentaram, as mais preciosas jóias estavam em sua pele. Logo a encaminharam para uma canoa. Ela era capaz de ouvir os murmúrios do povo enquanto caminhava para seu destino.

-Por favor, não nos odeie, não queríamos que acontecesse assim.

-Ficamos felizes que você seja escolhida, agora poderemos viver com a graça de Kami-sama.

-Mentira – pensava Hinata entristecida com seu destino.

- Ainda bem que não e nossa filha.

- Não é nossa culpa, ela é quem teve má sorte.

-É uma superstição, mas não me importo, basta apena chover...

Hinata foi colocada na canoa, lentamente ela navegou para o meio do mar. As águas, outrora calmas e pacíficas começavam a se agitar. Um redemoinho surgiu ao seu lado e foi com desespero que Hinata sentiu a canoa ser sugada para lá.

-Que o meu sacrifício seja válido – implorou com o âmago em desespero – Meu deus, por favor, faça chover.

Foi a única coisa que pode dizer, antes de ser tragada para as profundezas do mar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.