CAT

—EU VOOOOOOOOOOOOU NUMA EXPEDIÇÃÃO! EU VOOOOOOOOOOOOU NUMA AVENTURA!

—Erick, cala a boca.

Erick se virou pra mim, com aquela cara de quem está tentando parecer sábio e superior, mas só fica com cara de retardado mesmo.

—Peça de maneira educada.

—Cala a boca ou eu vou arrancar todos os seus dentes e costurar sua boca com eles.

Erick rolou os olhos.

—Como se costura com dentes? – Astrid perguntou.

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Sorri para ela.

—Quer que eu te mostre?

Ela sacudiu a cabeça.

Eu e Elena jogamos toda a história de planejamento do baile pro Joey. O que foi uma ideia absolutamente péssima porque agora ele é um maníaco controlador que está me assustando. Eu já vi muita coisa estranha nessa vida, mas o Joey está ganhando posições na lista das bizarrices. Além disso, Magnus está nos pressionando para aceitar os papéis na novela. Ele jurou que vai começar as gravações só depois que sairmos da academia, com exceção de algumas cenas que ele quer gravar no baile, que vai acontecer dois meses antes da formatura, o que é daqui a menos de um mês.

Agora é a hora em que vocês perguntam “Ó maravilhosa, brilhante, gótica e incrível Cat, você e a Elena decidiram se tornar parabatai?”, e eis que eu lhes respondo: Estamos procrastinando até que ensejo oportuno se desvelar. [N/Evan: Elas estão enrolando.]. SHHHHHHHHH!

Enfim, no momento nós estamos indo atrás de um amigo do primo do vizinho do dono do gato que em uma vida passada foi tio do avô materno do melhor amigo de um conhecido do Magnus, que é um feiticeiro que possui um determinado objeto que o Joey precisa para o baile. Ele não quis nos dizer o que era. Suspeito e perigoso? Não, imagina.

Chegamos a um chalé arco-íris brilhante no meio de fiorde norueguês. Começamos bem.

Evan bateu na porta lilás.

—JÁ DISSE QUE NÃO QUERO NOVAS AMIZADES!

—Hã, senhor? Somos amigos do Magnus.

Ele abriu a porta.

—Magnus conhecido do melhor amigo neto por parte de mãe do sobrinho do cara que na atual vida é um gato cujo dono é vizinho do primo do meu amigo?

—Esse mesmo.

—Oh, entrem!

Entramos no chalé que era ainda mais parada gay por dentro.

—Querem chá?

—Nã... – Isa começou, mas foi abafada pelo resto que estava morto de fome e não ligava se o cara estava oferecendo só por educação.

—Ótimo, vou pegar a chaleira e o bolo. Loirinho, me ajuda com as xícaras.

—Meu nome é Thomas.

—Tá, tá, pegue as xícaras.

Sentamo-nos na sala de estar enquanto Thomas e o feiticeiro ainda não identificado serviam o chá.

Elena pigarreou.

—Então senhor... hã...

—Me chame de Arcobaleno

—Hã, ok. Senhor Arcobaleno...

—Só Arcobaleno. Senhor me faz parecer velho. Tenho só 150 anos.

—Tudo bem. Arcobaleno, nós precisamos de algo que o senhor tem.

—E isso seria..?

—Na verdade nós não sabemos. Um amigo nosso disse para pedirmos “você sabe o que” e disse que você ia entender.

—Quem é o seu amigo?

—Joey Whitehallows.

—Ah, um Whitehallows. Sei o que ele quer. A estela Enfys.

—O quê?

—Uma estela pra fazer os símbolos do arco-íris.

—Símbolos do arco-íris?

—Sim. Vocês, caçadores de sombras, são tão góticos que causaram desequilíbrio no mundo. A Terra deve estar equilibrada, ter partes iguais de góticos e arco-íris. Para compensar a existência de vocês, os símbolos do arco-íris foram criados. Como não tinham muita utilidade para vocês góticos, só existe uma estela no mundo capaz de produzi-los. Essa estela pertence à família Whitehallows e é guardada, pelo menos atualmente, por mim, o alto feiticeiro do arco-iris.

Ficamos encarando o cara.

—Então tá... Podemos levar? – Evan perguntou.

Ele deu de ombros.

—Claro.

Ele continuou sentado tomando chá

—Então? – Elena perguntou.

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Arcobaleno piscou.

—Então o quê?

—Onde está a varinha?

—Ah, eu perdi na semana passada.

Julie arregalou os olhos.

—Perdeu? Onde?

Arcobaleno rolou os olhos

—Se eu soubesse, ela não estaria perdida.

—Por que infernos você está tão calmo?

Ele deu de ombros.

—Desde que a varinha não seja destruída vai ficar tudo bem.

—E se a varinha for destruída? – perguntei.

—Bem, nesse caso teremos um problem.

—Que tipo de problema? – Astrid o perguntou.

—O mundo vai entrar em colapso e trevas e arco-íris vão destruir tudo o que conhecemos.

—Temos que achar essa coisa.

—Relaxem, a Enfys é praticamente indestrutível.

—Praticamente?

Thomas bateu na mesa.

—QUEM LIGA PRA DESTRUIÇÃO MUNDIAL? SABEM O QUE O JOEY VAI FAZER SE NÃO LEVARMOS ESSA ESTELA PRA ELE?

É, considerando como o Joey anda não vai ser agradável.

—Temos que achar essa coisa. – Erick disse.

—Ah, jura? Ninguém tinha percebido.

—Cale a boca Blackgold.

Me virei para Arcobaleno.

—Você faz alguma ideia de onde a Enfys pode estar.

Ele pensou um pouco.

—Em algum lugar na descendo o rio.

—Bem específico.

—Vamos logo. Temos que começar a procurar.

—Boa sorte. – Arcobaleno disse.

—Você vem com a gente.

—Por quê?

—Um: você é o Guardião da Enfys. Dois: Você que perdeu.

Ele bufou.

—Está bem!

Hora de explorar os fiordes noruegueses.

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