Never Forget You

[N/a.: Notas importantes + MUDEI DE NÚMERO]

~Pov Gina

A medibruxa deixava nossa casa após Harry fazer a mulher me revirar inteira para ter certeza de que estava tudo bem. Os três homens haviam sido levados para Azkaban e com sorte as informações que tínhamos agora nos levariam a algum lugar. Eu torcia para que fosse até o idiota do meu irmão.

Me levantei da cama e fui até o banheiro, onde tomei um banho demorado e quando voltei para o quarto encontrei Harry já na cama com um pote de sorvete me esperando. Abri um sorriso e fui até ele, me sentando ao seu lado. Sua expressão era pensativa e eu sabia exatamente o rumo que seus pensamentos estavam tomando, mas não disse nada, apenas peguei a colher e comecei a comer.

—Vou deixar o departamento dos aurores. –Anunciou, certo de que aquilo era o certo a fazer. Dei um tapa em sua cabeça e ele resmungou. –Ai!

—Não vai nada, Harry Potter. –Rebati apontando a colher para ele de forma ameaçadora. –Vai ficar quietinho onde está e salvar o dia como sempre faz.

—Gina, eles poderiam ter matado vocês. Se eu sair ficarei mais tempo em casa e posso cuidar de você, te proteger.

—Não preciso que me proteja. Pensei que isso estivesse claro depois do que aconteceu hoje. –Falei com a boca cheia de sorvete.

—Já parou pra pensar no que poderia ter acontecido se eles te acertassem um feitiço sequer? Você poderia não estar mais aqui, Gina, ou o nosso bebê!

—Mas eles não acertaram porque eu sou incrível. –Respondi, simplesmente. –Mostrei ao James como se faz.

Ele parou, me encarando totalmente surpreso enquanto eu continuava a comer.

—James? –Perguntou depois de um tempo me encarando.

Enchi minha boca com mais sorvete e deixei o pote de lado. Com um aceno de varinha apaguei as luzes e me sentei no colo dele. Ainda era possível ver um pouco do quarto e o brilho de seus olhos verdes. Peguei suas mãos e coloquei em minha barriga que começava a aparecer. Se era sorvete ou o nosso filho era um mistério.

—No meu coração eu sei que é um menino. –Falei, acariciando seu rosto. –E eu acho que deveríamos chamá-lo de James Sirius.

—Eu gostaria disso. –Ele sorriu. –Você tem certeza, Ginny?

—Acho que você destruiria a casa se passasse o dia todo nela. –Harry riu.

—Eu fiquei com medo hoje.

—Eu sei. –Ela disse tirando os óculos dele e colocando ao lado da cama, onde ele sempre deixava. –Eu também fiquei, mas não pode desistir, Harry.

—É claro que eu posso. Já não perdi demais?

—Você não pode porque James Sirius precisa de você. Eu preciso de você, Hermione, Draco e Scorpius também. Harry, eu sei que ficou preocupado, mas se tem alguém que pode resolver qualquer coisa esse alguém é você.

—Está confiando demais em mim.

—Não confiaria se não soubesse que é capaz.

—Eu não vou perder vocês por isso.

—Eu sou melhor em duelos que você, Potter, não se preocupe.

Eles se beijaram e, após a ruiva terminar de comer o seu sorvete enquanto conversavam sobre o quarto do bebê, Harry observou sua esposa dormir durante toda a noite. Sabia que ela podia se defender, assim como também sabia que ela era melhor em duelos, mas isso não o impedia de se preocupar. A puxou mais para perto e sentiu o cheiro de seu shampoo, vindo de seus lindos cabelos ruivos. Tinha muita sorte por tê-la ao seu lado e sabia bem disso.

~Pov Narrador

Draco levou as coisas para o quarto com um rápido aceno de varinha enquanto Hermione colocava Scorpius na cama. Ele pegou no sono rapidamente, perguntando diversas vezes se sua tia Gina estava bem. Quando a morena chegou ao quarto, Draco estava arrumando a cama. Ela não disse nada, apenas se sentou e soltou o ar, cansada.

—Não vão conseguir pegá-lo. –Ele disse, sabendo exatamente o que ela estava pensando.

—Eu realmente espero que não. –Murmurou depois de um tempo. –Porque não sei o que vai ser de mim se isso acontecer.

O loiro se colocou diante dela e a pegou pela mão, colocando-a em pé. Estavam bem próximos e sentir a sua respiração em sua pele era como um calmante. Ele colocou uma das mechas de cabelo enrolado dela atrás da orelha e depois lhe deu um selinho.

—Não vou deixar acontecer, Hermione.

—Eu não quero perder você também, Draco.

—Você não vai, meu amor.

E como se fosse a coisa mais simples do mundo ele abriu um pequeno sorriso. Segurou o rosto dela e depositou um beijo em seus lábios. Era um beijo lento e cheio de ternura que aos poucos conseguiu acalmar o coração dela. Eles dariam um jeito, sempre davam.

Aos poucos o beijo foi se tornando mais intenso. Não sabia exatamente quando ele havia se sentado na cama e ela havia se sentado em seu colo, mas a morena não conteve sua vontade e tirou a própria blusa, jogando-a longe.

Malfoy parou, olhando em seus olhos com desejo e um sorriso. Com um rápido aceno de varinha a porta se fechou e ele selou seus lábios novamente. Hermione estava com saudades daquela sensação, de sentir o corpo quente dele tocando o seu daquela forma e a fazendo se sentir como há muito não se sentia.

Completamente viva.

As bochechas estavam vermelhas, ela sabia e enquanto mantinha suas mãos ainda nos cabelos de Draco ele começou a desabotoar a própria blusa. Uma vez que estava livre dela, o homem prendeu as pernas dela em seu quadril, segurando sua bunda enquanto as mãos dela percorriam seu abdômen. Ele se levantou, apenas para colocá-la deitada na cama e ficar por cima dela.

Malfoy desceu os beijos pelo pescoço dela, mas não se demorou ali. Desceu logo para os seios. Levantou os olhos azuis para encontrar os castanhos dela e o encontrou junto de um sorriso, um incentivo para continuar. Subiu rapidamente e lhe roubou um selinho enquanto acariciava os seios dela por cima do sutiã.

Voltou a descer os beijos pela barriga dela, a barba que começava a crescer fazia cócegas, mas ela não se importava. Fechou os olhos e concentrou-se naquela sensação. Quando chegou até o cós da calça, Draco abriu os botões e a livrou daquela peça com agilidade.

Hermione levantou os braços e ele pegou suas mãos a ajudando a se sentar. Ela então o ajudou a ficar apenas de cueca, se livrando do cinto e das calças que ele estava usando e depois o puxou para ficar por cima.

Draco acariciou o rosto de sua amada com um sorriso no rosto, percebendo o quanto estava com saudades de tê-la daquela forma. De todas as formas. Hermione corou e sorriu, lhe dando um selinho.

—Quanto eu to com você eu sinto que não tenho que me preocupar com mais nada.

—Eu também me sinto assim com você.

A morena segurou o rosto dele, o admirando e vendo os traços que tanto amava, mais ainda porque eram dominantes no rosto de seu filho. Hermione o beijou novamente, ficando por cima para que ele tirasse seu sutiã. Não demorou para que ambos estivessem sem as roupas íntimas e ele não a torturou como fazia antes de toda aquela confusão. Foi direto ao ponto.

Draco estava com sede. Queria sentir o corpo dela, estar dentro dela. Começou com movimentos demorados e lentos, porém intensos enquanto puxava os cabelos dela e Hermione descia suas mãos pelas costas dele, desejando que aquele momento nunca acabasse.

Ele ficou por cima, aumentando o ritmo e por um momento sentiu como se aquele quarto fosse pegar fogo. Sua pele estava pegando fogo, assim como os locais em que ela o tocava. Os cabelos castanhos estavam longos e ela estava ansiosa para cortá-los, mas ele gostava. Era uma verdadeira rainha, mordendo os lábios rosados para evitar que um gemido escapasse de seus lábios e acordasse Scorpius.

Naquela noite eles não dormiram. Acabavam apenas para começar outra vez, matando a vontade que guardaram por todo aquele tempo. Naquele momento os dois tiveram certeza de que sim, poderiam fazer qualquer coisa juntos, afinal, daquela união nasceu Scorpius e os dois tinham certeza de que aquela era a melhor coisa que poderiam ter feito juntos. Eles tiveram certeza então de que juntos eram capazes de proteger aquela família e fariam isso a todo custo.

Nenhuma vingança os separaria, não depois de tudo o que passaram.

Engraçado como nós dois acabamos aqui,
mas tudo parece tão certo
Eu me pergunto o que aconteceria
Se nós voltarmos no tempo e brigássemos
Porque uma vez você foi o meu tudo
Está claro que o tempo não mudou nada
...
E no meu coração vou sempre ter certeza
Eu nunca vou te esquecer
E você estará sempre ao meu lado até o dia que eu morrer