Bestas de Mármore

Criança Urbana


Minha voz não é tão bela

Meus olhos não transferem todo o sentimento

Qualquer palavra que eu diga

Nunca será suficiente

Mas toque em minha mão e gaste meu coração

Sinto a neblina recobrir meus sentimentos

Lembro-me do sol que nos iluminou

O frio sopra em meus ouvidos

Algo que um dia você foi para mim

Enquanto tivermos um coração

Não decairemos enquanto precisarmos percorrer todo caminho

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Amor ou dor não são opções

Eu sei que não sou o melhor

Não chego nem perto

Opiniões falhas, inteligência fraca.

Tempo que se assemelha a escuridão

Se subirmos até o topo da cidade

Vendo os prédios crescerem e árvores caírem

Nunca tendo um momento por qual eu queira viver

O eterno será um ciclo

Seguindo cegamente a procura de um amor afável

Tendo analogias do agora com o passado

Brincadeiras sórdidas que fazia com quem mais se importava

O pioneiro da penumbra invicta

Brinque de corromper toda minha fragrância

Que se perdeu além da essência

Derreta a cera branca que se alojou na janela

Eu percorrerei nossa metrópole

Hodierna e cortejada

Mas que está morrendo

Iremos manter nosso elo

E enquanto trocamos nossos sinos

Notamos que a diferença era mínima

Pois eles ainda tocam como os antigos

Ainda mentem para seu coração.