Regras existem pra que mesmo? Refresque minha memória

Logo após Dobby sair do meu quarto, sentei em minha poltrona preta, meu quarto estava meio escuro exceto pela luz da lua cheia que iluminava um pouco do meu quarto, precisava colocar meus pensamentos em ordem, eu era uma Potter, mas eu ainda tinha muitas dúvidas, porque eles me "prendiam"? Eles haviam me sequestrado? AI MEU DEUS.... LORD VOLDEMORT HAVIA MATADO MEUS PAIS, TENTADO MATAR MEU IRMÃO E.... será que ele tinha tentado me matar também? Estava muito ansiosa para a próxima reunião com Dumbledore, será que ele me convidaria para ir a Hogwarts? Ai que sonho, mas estava fora de questão, pois acho que meus "PAIS" não deixariam, com essas e outras questões eu acabei adormecendo....
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Foram os 5 dias mais longos da minha vida, eu não aguentava mais esperar, as dúvidas me corroíam por dentro, e durante esses eternos cinco dias, meu desprezo pelos Malfoy só aumentava, eca, eles podiam estar envolvidos com tudo isso? Bom, acho que alguma coisa eles sabiam...
Quando era meia noite eu estava elétrica, não aguentava mais espera Dobby, quando já não havia mais unha em meus dedos (sim eu roí tudo) ele chegou e antes de tudo eu falei;
"Dobby, que demora! Não aguentava mais esperar, vamos logo..." - falei meio impaciente.
"Desculpe minha senhora, Dobby se atrasou, perdão"
"Tudo bem, me desculpe, só estou um pouco ansiosa!"
Peguei em seu fino braço e aparatamos, senti um encomodo, como se estivesse dentro de um cano, mas passou.... Quando abri os meus olhos estava mais uma vez em Hogwarts, e foi então que Dobby me olhou e falou;
"Senhora, dobby tem que fazer uma visita para sua amiga elfa, se importa de esperar o Professor Dumbledore aqui?"
"Claro que não, pode ir Dobby, não se preocupe, vou ficar aqui quietinha..."
Dizendo isso ele fez uma referência e saiu, sinceramente, Dobby me conhece a mais de cinco anos e ainda acredita que vou ficar quieta e obedece-lo, desculpe querido Dobby, mas eu sou uma Potter, e eu não obedeço regras, afinal elas são feitas pra que mesmo? Ah pra quebrá-las é óbvio.