The Son Of Cruella De Vil

Capítulo dois – Quebra de amizade


Alguns meses antes...

Abri as portas daquele lugar no qual eu tanto odiava e segui meu caminho até o armário no qual pegaria os livros e cadernos das aulas em que teria hoje. Já fazia cerca de um ano desde o dia em que a segunda maldição fora lançada e eu acidentalmente acabei parando aqui. Eu podia ver o terror nos olhos de minha mãe ao me ver ser sugado lentamente para um buraco negro que havia surgido do nada.

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Como eu vim parar aqui? Estava tão maravilhoso na nossa viagem à Los Angeles e do nada eu sou separado da única pessoa que amo, da única pessoa que conseguiu me salvar da primeira maldição.

Mamãe havia conseguido sair de Storybrooke antes que o feitiço se completasse, assim nada aconteceria com ela se saísse dessa terrível cidade. Mas mesmo tendo se livrado da maldição e tudo, por vinte e oito anos o tempo ficou parado. Não envelhecíamos e sempre tínhamos que nos mudar de cidade para que as pessoas não percebessem que somos diferentes, que não somos desde mundo.

Cruella tinha a má fama de ser malvada, mas mesmo sabendo de todos os seus piores crimes eu preferia acreditar que a minha mãe ainda tem um pouco de amor no coração. E eu sei que esse pingo de amor que ela tem é por minha causa.

Vi Evie entrar na escola com um sorriso no rosto e com vários olhares sobre ela. Diferente de mim Evie tinha ficado aqui em Storybrooke, e para o seu azar Regina havia a abandonado. É, Evie era filha da rainha má. O relacionamento entre mãe e filha ficou complicado quando todos recuperaram suas memórias e Evie lembrou-se das duras e cruéis palavras de Regina.

— Você nunca será uma rainha, Evie!

Sentia-me mal por ela, mas nunca tocava no assunto por Evie ainda se entristecer toda vez que vê Regina e Henry tomando um sorvete ou passeando no shopping juntos. Eu conseguia ver seu coração se partir ao meio somente pelo olhar que Evie lançava sobre a mãe e o seu mais novo filho.

Ao passar por mim ela deu um sorriso no qual eu retribuí. Evie ainda era a mesma mesmo depois da maldição.

Logo em seguida pude ver Jay entrando na escola. As pessoas que estavam no seu caminho logo abriram espaço e se encostaram em seus armários enquanto o grandão passava. Ele era valentão e sempre roubava o dinheiro e comida dos alunos mais novos e todos naquela escola tinham medo dele, devo dizer que até mesmo alguns professores tinham.

Jay não reencontrou seu pai em nenhuma das maldições, e ele já me dissera várias vezes que tinha perdido a fé em encontra-lo e acreditava que Jafar tinha morrido. Não duvido disso, se estivesse vivo já teríamos o encontrado.

O grandão deu uma batida na cabeça de uma garota mais à frente no qual estava com a porta do armário tampando seu rosto e eu não conseguia distinguir quem seria essa garota. Quando ela fechou o armário pude ver Mal. Tão linda e tão agressiva quanto antes. Bateu em Jay que simplesmente riu e massageou seu rosto que estava vermelho por causa do tapa de Mal. Os dois ainda continuavam tão amigos quanto antes, pelo visto.

— Eu também sinto falta — Sem perceber Evie ficou ao meu lado observando Jay e Mal fingirem estar brigando. — Será que um dia tudo vai voltar a ser como antes?

— Depois de todos esses anos? Eu duvido!

— É — Concordou. — Talvez as coisas não sejam da mesma forma que eram antes, mas sei lá, nós podíamos tentar sermos melhores amigos de novo.

— Andar comigo não mancharia sua reputação? — A encarei. — O garoto de cabelo engraçado e que usa roupas esquisitamente esquisitas?

— Você é meu amigo — Ela me abraçou. — Não tenho vergonha de você!

— Mas e eles? — Jay e Mal passaram por nós e nem se quer nos olhou. É, as coisas realmente mudaram muito por aqui. — Eles parecem estar bem sem nós, tão bem quanto antes.

— Tenho certeza de que muito em breve seremos melhores amigos de novo.

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Delicadamente, Evie beijou a minha bochecha e arrumou a sua bolsa antes de ir em direção a sua aula. Senti minhas bochechas queimarem e logo notei que estava ficando vermelho. Ouvi a sirene tocar e logo tratei de pegar as minhas coisas para a aula de história.

Mais um terrível dia estava para começar...