The Son Of Cruella De Vil

Capítulo treze – Controle


“Eu procurava um sopro de vida, um pequeno toque de luz celestial. Mas os coros em minha cabeça cantaram não”

Breath Of Life – Florence and The Machine

Ela segurava o colar em suas mãos e ria da forma como Diana olhava para ele.

Percebi o clima tenso ali quando olhei bem para a mulher e deixei de encarar o colar. Queria acreditar que aquilo era o efeito da droga que me deram ontem, mas aquilo era mais real ainda.

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— Vocês estão procurando isso? — A mulher olhou para o colar e o colocou na nossa frente, como se quisesse entrega-lo a nós. Mas sabíamos exatamente que não era isso o que ela iria fazer.

— Mamãe? — Foi um pouco difícil Mal falar. Ela ainda estava surpresa por ver a sua mãe ali. Viva.

— Oi, Mal.

Não conseguia acreditar que ela estava viva. Lembrávamos exatamente do dia em que Malévola havia sido morta por Emma, Mal tinha até pegado um ódio da Salvadora por ter matado a sua mãe.

Malévola guardou o colar em um bolso de seu vestido e olhou bem para Diana, a garota a olhava com fúria, tudo o que ela queria era o colar.

— Você precisa me devolver isso... — Disse sendo um pouco educada, mas eu podia perceber a autoridade em sua voz. — Agora!

Ela meio que gritou quando percebeu que Malévola não iria devolver o seu colar.

— Ainda não, queridinha...

— Mãe, como... Como isso é possível?

— Da mesma maneira como é possível essa garotinha aí ter poderes, minha querida Mal. Tudo isso é magia! — Ela deu um sorriso. — Eu nunca estive morta. Rumple sabia muito bem como me fazer voltar a vida...

— Porque não me disse nada?

— Você merecia saber o que era odiar alguém, assim como eu odeio duas certas pessoas... — Falou com desdém. — Eu queria que você odiasse Emma Swan da mesma forma que eu odeio os pais encantados dela. Infelizmente esses seus amiguinhos inúteis te levaram para o caminho errado.

— Quem está levando ela para o caminho errado é você! — Evie a enfrentou.

— Ah, me desculpe! — Olhei para Diana, os seus olhos começavam a ficar vermelhos e aquela não era bom. — Mas não fui eu que dei um propósito para a Mal em Auradon e do nada os amiguinhos dela decidem ficar do lado daqueles que merecem o ódio e ela foi junto com vocês. Vocês TODOS são uma má companhia!

— A senhora estava viva esse tempo todo... — Mal chorava. — E nem ao menos me disse isso por meio de magia. Passei anos odiando uma mulher que eu achava que tinha matado a minha mãe, mas na realidade VOCÊ A MATOU!

Malévola riu. Olhou para Mal uma última vez e foi embora numa nuvem negra, e levando com ela o colar. Diana tentou segurá-la antes de ir, era tarde demais. Ela havia levado o colar com ela para qualquer lugar da cidade. E podia parecer que não, mas Storybrooke era grande demais para quem está procurando um colar com poderes especiais.

— Não...

(...)

O tempo passava e ainda não havíamos encontrado Malévola. Fazia cerca de quase uma hora desde o momento em que ela havia desaparecido sem deixar nenhuma pista de para onde ia. E as coisas para Diana só pioravam.

Estava eu, ela e Jay a procura de algum sinal da Malévola enquanto Evie e Mal procuravam um feitiço de localização. Com base nos acontecimentos recentes sobre as pessoas não lembrarem de mim, concordamos que é melhor ninguém saber que Cruella é a minha mãe por motivos óbvios de que isso pode acabar sobrando pra mim no final.

Estávamos no meio de um parque no qual não havia ninguém por perto, o que eu achava estranho, pois aquele parque ficava cheio ao meio dia.

Havia uma fonte, grama por todo lado, mesas para piqueniques e alguns bancos. Era um ótimo lugar para se passar a tarde com os amigos. Mas aqui era Storybrooke, para você passar a tarde com seus amigos você tem que ter certeza de que nenhum vilão está a solta por aí.

— Evie e Mal ligaram? — Diana perguntou ao se sentar em um banco.

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— Ainda não - Respondi. — Não se preocupe, nós vamos recuperar o seu colar!

— Nós precisamos nos apressar... — Jay me puxou, me afastando um pouco de Diana. Engoli em seco ao ver suas mãos pegarem fogo como se não fosse nada. Nossos problemas só estavam começando.

Ela escondeu as mãos atrás de si, tentando dar um jeito de acabar com aquilo, mas quanto mais se desesperava mais forte a chama nas suas mãos ficava.

Era isso, o medo dela a deixava mais descontrolada!

— Diana! Diana! — Ela me encarou. — Tenta se acalmar, o seu medo... Ele faz você perder o controle mais rapidamente.

— Como você quer que eu me controle?

Jay me olhou com uma expressão de que tinha uma idfia em mente.

— Segure a mão do Carlos.

— O quê?!

— Só... Segure.

Com certa relutância, Diana segurou em minha mão. Tremi ao sentir o seu toque, sua mão era macia e estava quente por conta das chamas. Era incrível que o seu olhar decifrava como estavam as batidas de seu coração, seu olhar demonstrou um certo alívio ao tocar minha mão e se sentir mais calma. Ao ver isso, notei que a agitação em seu peito também havia se acalmado.

Era um alívio saber que ela estava começando a se sentir bem. Mas esse controle que ela estava criando não duraria muito tempo, tínhamos pouco tempo até ela enlouquecer e começar a destruir toda a cidade.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.