Rosas

Capitulo dezessete


— Sr. Black! O que faz aqui? – Perguntei assustada, seus olhos passaram de mim para a mala.

— Eu estava nervoso, e vim tomar um pouco de ar. – Ele falou friamente.

— Eu... – Eu não sabia o que dizer porque não tinha nada que eu pudesse dizer.

— Você está fugindo do casamento. – Ele suspirou.

— Jacob... – Eu peguei sua mão. – Me perdoe.

— Eu devia ter desconfiado, sua mãe me disse que você adoraria isso... Ela estava te obrigando esse tempo todo? – Sua voz falhou um pouco, ele respirou fundo e fingiu que estava bem, mas eu tinha passado tempo o suficiente com ela para ver a magoa em seus olhos.

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— Eu amo outra pessoa, Jacob. Desde que eu era uma menina, e ele não nasceu em uma família rica como a sua, ele conquistou tudo o que tem, ao contrário de você, que segundo minha mãe, tem berço. E é por isso que ela nunca me permitiria casar com ele... Ela me mandaria para a França se eu me recusasse a casar com você. – Expliquei, e ele apertou a minha mão.

— Eu devia ter percebido.

— O que vai fazer? – Perguntei temerosa... Ele poderia muito bem me levar para minha mãe e eu teria que escolher entre me casar com ela naquele momento ou ser jogada no primeiro navio para a França.

— Nada. – Ele deu de ombros e olhou para o alto. – Eu não posso me casar com alguém que não me ama, minha mãe fez isso e hoje ela é infeliz.

— Eu sinto muito...

— Eu quero muito me casar com alguém que me ame Bella... – Ele voltou a me olhar. – Um dia poderemos ser amigos?

— É claro! – Respondi rapidamente.

— Então, sendo seu amigo... Eu nunca poderia permitir que você fosse infeliz, então vá e seja feliz. – Ele me abraçou, e eu nem pude acreditar....

Eu estava recebendo uma espécie de benção do meu noivo – Talvez ex agora. – Para ir ficar com o homem pelo qual eu o troquei.

— Seja feliz também, obrigado. – Eu o abracei forte.

— Eu que agradeço, seria muito pior se isso acontecesse depois de anos de casados, fadados a passar o resto da vida juntos e infelizes. – Ele sorriu e apontou para um pouco longe, porém eu podia ver perfeitamente alguém cavalgando rapidamente até nós. – Corre Bella... – Ele sussurrou. – Vou fingir que nada aconteceu e Sra. Swan demorará mais a perceber que sumiu, agora vá! Corra! – Ele praticamente gritou a ultima palavra e eu me surpreendi que ele conseguiu esboçar um sorriso quando me viu sair do meu torpor, dar um beijo em sua bochecha, pegar minha mala.

Eu comecei a correr o mais rápido que eu pude, segurando meu vestido com uma mão e a mala com outra. Eu corri, e Edward continuou também, Aurora nunca correu tão rápido quanto naquele dia.

Quando nós chegamos perto o suficiente, ele me estendeu a mão e eu montei atrás dele, segurando a mala com uma mão e a cintura dele firmemente com a outra. Ele começou a correr em direção ao portão.

— Achei que tinha desistido. – Ele gritou contra o vento.

— Estava me despedindo. – Gritei de volta. – Eu nunca desistiria de você!

Eu podia não estar vendo, mas ele sorriu.

No portão, haviam algumas pessoas muito bem vestidas, com certeza chegando para o casamento que não aconteceria, e nós passamos por elas mais rápidos do que elas poderiam assimilar o que aconteceu.

Pov: Rosalie McCarty.

Alice desceu as escadas e veio até mim, que estava sentada, fingindo estar preocupada por dores que tive mais cedo, para que o plano desse certo. Ela se sentou ao meu lado e sorriu fingindo que seria mais uma conversa sobre chapéus.

— Kaure disse que ela já desceu a uns minutos. – Ela fingiu uma risada.

— Mas o noivo está lá fora! – Toquei minha própria barriga e fingi sorrir, na verdade estava um pouco preocupada.

— Não olhe, mas está tudo bem, ele acabou de entrar de volta, e parece estar tudo bem. – Alice olhou ao redor rapidamente. – Ela está calmo, e olha, sorriu para a mãe dele, tudo está bem, mas se prepare.

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Infelizmente não demorou muito tempo para Renée querer ir ver se Bella estava pronta, por sorte toda vez que ela fazia menção em o fazer o noivo chamava a sua atenção para alguma coisa, e ele fez isso até que ela pediu licença para buscar Bella.

Ela mal chegou perto da escada, e eu puxei folego com força e dei o melhor grito de dor que eu pude forjar.

— Ai meu Deus, Rosalie! – Alice gritou fingindo estar apavorada. Todos, inclusive Sra. Swan vieram preocupados ver o que tinha havido.

— Rosalie! Rosalie, me diga o que foi! – Emmett se ajoelhou próximo a mim entrando no teatro.

— O bebe, o bebe, eu estou perdendo ele! – Em seguida gritei novamente. Tive pena dos meus pais que por não saberem de nada estavam apavorados, mas o importante era que Renée não podia ir buscar a noiva com uma gravida gritando de dor em sua frente.

— A noiva ela... – A mulher fofoqueira cujo nome eu não faço questão de saber foi interrompida pelo meu melhor grito da noite. Mas eu devia agradece-la, agora sabíamos que ela estava fora da fazenda.

— Temos que leva-la a um médico! – Jasper falou alto.

— Sim, abram caminho! - Jacob Black gritou entre a multidão e todos começaram a obedecer.

Emmett me pegou no colo e me levou para fora, eu ainda fingia dor, e minha irmã, seu marido e Emmett continuavam a fingir preocupação e desespero. Nos afastamos o suficiente para que apenas meus pais ouvissem quando eu contei o que houve.

— Eu estou bem, não tenho nada! A noive fugiu, e Alice e eu seremos a madrinhas do casamento de verdade dela. – Falei baixo e minha mãe me olhou chocada.

— O que? Eles não podem se casar sem amor! – Alice me defendeu.

— Não, não é isso! Você quase me mata Rosalie, nunca mais me assuste dessa forma! – Minha mãe falou irritada.

— Eu desconfiei, Rosalie não é de gritos. – Meu pai bufou.

— Tudo bem, temos que ir. – Falei e Emmett continuou a andar, eu dei mais uns gritos que me deixariam com a garganta desconfortável mais tarde, mas que dariam mais alguns minutos até começar o alvoroço.