Era uma vez diversos reinos de bruxas que viviam em guerras e conflitos eternos. Acontece que, durante a Idade Média humana, os homens as descobriram e as perseguiram.

Esses seres mágicos inimigos de longa data se aliaram contra os seres humanos que planejavam sua extinção.

Mas mesmo assim, elas foram perseguidas, torturadas, enforcadas, presas... Mortas em geral. Mas mesmo nesse período de caos, um reino conseguiu sobrepor-se sobre os outros que ruíam.

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Esse reino se chamava Häxor.

Era governado por uma grande bruxa, a mais bela de todas e também a mais poderosa, Blenda.

Blenda era deslumbrante, linda e ofuscava os homens com apenas um olhar, mas mesmo assim um dia eles conseguiram capturá-la e queimaram-na viva. Seus últimos suspiros foram utilizados para gritar uma única palavra:

Kythana.

Häxor nunca foi uma monarquia hereditária, não seria agora que ela se tornaria igual aos outros reinos. A rainha, em seu leito de morte, tinha o direito de escolher a sua herdeira a dedo, muitas vezes a escolhida era a sua própria filha, mas nem sempre.

Esse foi o caso de Kythana, uma garotinha de 11 anos assustada pelo caos do mundo. Ela era filha de uma bruxa renegada e um camponês, uma simples criada da rainha e, mesmo assim, a mais poderosa de todas as bruxas existentes naquele reino. Desse modo, Kythana subiu ao trono, porque o último desejo de uma rainha de Häxor deve ser cuidadosamente realizado.

Kythana governou o reino das bruxas com sabedoria. Criou leis de abrigo a bruxas que tivessem perdido seus lares e reinos próprios durante aquele período de trevas. Desenvolveu formas de magia para defender o seu povo de uma ameaça maior do que a humana.

Andes.

Espíritos malignos que dominam as bruxas e sugam seus poderes, sua magia, transformando-as em meras mortais.

No entanto, nem sempre essa magia poderosa conseguia defender as bruxas. E, nesses casos, a magia pode não ser suficiente e os Andes sugam a própria vida dessas incríveis mulheres.