Obsessão
Capítulo 1
Hermione chegou à estação de King’s Cross e foi em direção a Plataforma 9 ¾ olhando para os lados a procura de Harry ou Ron. Ao chegar a frente da Plataforma 9 ¾, olhou para os lados para assegurar que nenhum Trouxa a visse e concentrada passou pela parede. Ao chegar do outro lado, olhou em volta ainda procurando pelos amigos, porém foi interrompida.
— Olha, olha. De volta a Hogwarts, Sangue-Ruim? – Malfoy perguntou. Crabbe e Goyle riram.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Não enche, Malfoy.
— Ah... É? Quem vai me impedir? – Ele perguntou dando dois passos à frente.
— Ah... – ela disse como alguém que se lembra de algo. – Esqueci-me do seu incrível e patológico amor por mim... – Malfoy, Crabbe e Goyle riram.
— Você só pode estar de brincadeira. – Ele falou ficando sério.
— Então por que você não me deixa em paz? É a única explicação lógica para isso.
Malfoy cruzou os braços.
— Acho que você é quem tem um incrível e patológico amor por mim... – Ele sorriu ironicamente. – Sou um Malfoy, Granger. Um Sangue-Puro como eu jamais olharia para alguém inferior, Sangue-Ruim, como você.
— Sério, Malfoy? – Ela riu.
— Qual a graça, Sangue-Ruim?
— Você tem o mesmo discurso desde que entramos pra Hogwarts... Que falta de criatividade!
— Acha que vou gastar minha criatividade com você, Granger?
Hermione não teve tempo de responder, pois naquele momento, Harry e Ron chegaram à Plataforma.
— Hermione! – Ron exclamou.
— Ron! – Hermione abraçou o amigo. – Harry! – ela o abraçou após abraçar Ron.
— Tudo bem? – Harry perguntou à amiga.
— Melhor agora. – Ela respondeu sorrindo. – Estava com saudades de vocês.
— Estávamos com saudades de você também – Ron falou.
— Passei as férias na Toca – Harry falou – Você recebeu minha coruja?
— Recebi, mas não pude ir. Viajei com meus pais.
— Foi legal? – Ron perguntou.
— Foi ótimo. Estava com saudades deles.
— Ahh... Que bonito! – Draco exclamou de forma sarcástica – A Sangue-Ruim estava com saudades dos papaizinhos trouxas.
— Cala boca, Malfoy – Harry falou.
— Ou o que, Potter?
— Vamos – Ron disse – Não vale a pena perder tempo com ele.
— Nossa, você me impressionou agora, Weasley – Draco falou em tom de provocação.
_ O que você ainda está fazendo aqui, Malfoy? – Hermione perguntou impaciente. – Será que a nossa companhia é tão boa assim?
— Cuidado, heim – Harry falou para Crabbe e Goyle – Acho que o amigo de vocês está querendo mudar de lado.
— Cala a boca, Potter. – Malfoy respondeu ríspido.
— Fala sério, Malfoy. Você é ridículo. – Hermione falou indo em direção ao trem. Harry e Ron a seguiram.
*****
Já na cabine, Ron perguntou:
— O que o Malfoy queria, Hermione?
— Encher o saco. – Ela respondeu com os olhos numa reportagem do Profeta Diário.
— Mas ele te ofendeu?
— Não falou nada, além de me chamar de Sangue-Ruim. – Ela fingia não dar importância, apesar de ainda tomar como ofensa.
— Não liga. Ele é um idiota.
— Eu sei.
— Pasquim? – Luna abriu a porta da cabine.
— Oi, Luna. – Harry a cumprimentou.
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— Quer se sentar aqui?
— Obrigada. – Luna entrou e fechou a porta. Sentou-se ao lado de Hermione. Ron e Harry estavam sentados de frente das meninas.
O silêncio pairou por alguns segundos.
— Aconteceu alguma coisa, Harry? – Hermione perguntou deixando o Profeta Diário de lado.
— Não.
— Está calado.
— Não é nada.
*****
— Maldita Sangue-Ruim! – Draco exclamou raivoso em sua cabine.
— O que foi, Draco? – Crabbe perguntou.
— O que foi o quê, idiota?
— Por que você está assim?
— Porque eu odeio aquela Sangue-Ruim, isso é motivo suficiente pra você? – Crabbe ficou quieto. – Como eles ousam me desafiar?! Potter, filho de Sangue-Ruim. Weasley, traidor de sangue. Eu sou Draco Malfoy. Tenho Sangue-Puro. Sou um Malfoy.
— Deixe-os pra lá. – Pansy falou. – Eles não valem o seu tempo.
— Eu pedi sua opinião? – Draco indagou Pansy. A menina se calou, olhando de cara fechada para Draco. Em seguida, ela pegou uma edição do Profeta Diário que estava no banco ao seu lado.
*****
Os alunos chegaram em Hogwarts e foram para o Grande Salão. Após a cerimonia de seleção das Casas dos alunos do primeiro ano e alguns avisos do professor Dumbledore o banquete se iniciou.
— Todo ano a mesma coisa. – Hermione falou olhando para Ron que estava sentado exatamente a sua frente.
— O que? – Ele perguntou enquanto mastigava uma coxa de frango.
— Você... Comendo como se nunca tivesse visto comida na vida. – Hermione sorria. Ron deu os ombros e mordeu mais uma vez a coxa de frango.
— Aconteceu alguma coisa, Harry? – Luna perguntou para o amigo que estava sentado entre ela e Hermione.
— Nada... – Ele sussurrou pensativo. – É só que... Que... Sinto falta do Sirius. Estou me sentindo sozinho. – Ele continuava sussurrando, mas mesmo assim, Hermione ouviu.
— Harry – Hermione falou num tom de voz baixo –, você não está sozinho. Você tem a gente. Além disso, é só um tempo. Logo que Sirius conseguir provar sua inocência diante do Ministério você poderá ir morar com ele.
— Obrigado, Hermione. – Ele olhou e sorriu para a amiga. Em seguida, voltou a tomar seu Suco de Abóbora.
— Soubemos que o Malfoy te incomodou na estação. – Fred disse à Hermione. Ele estava sentado ao lado de Ron e George ao lado dele.
— Não se preocupem... Ele só foi o idiota de sempre. Prefiro esquecer isso.
— Tem certeza? – George perguntou. – Se quiser nós damos um susto nele.
Hermione sorriu para os gêmeos.
— Não, obrigada.
— Não? – Ron perguntou deixando a comida de lado pela primeira vez. – Ele merece.
— Deixa pra lá, Ron. Não quero problemas.
— Mas quem terá problemas são eles, não você. – Ron falou se referindo aos gêmeos.
— Mesmo assim, deixa pra lá.
Draco encarou Hermione por alguns segundos. Ron, Fred e George olharam para trás, e Draco desviou o olhar.
— Eu ainda acho que a gente devia dar uma lição nele. – Fred comentou.
— Façam se quiserem, mas não por mim. – Hermione voltou sua atenção para sua refeição.
*****
Já na Sala Comunal da Grifinória, Ron perguntou a Hermione:
— Este ano você não escolheu todas as matérias eletivas não, né?
— Não. – Hermione respondeu enquanto lia uma página do novo livro de Poções. – A professora McGonagall deixou claro no terceiro ano que eu não poderia usar o Vira-Tempo novamente.
— Você escolheu o que?
— Aritmancia e Runas Antigas.
— E você, Harry?
— Trato das Criaturas Mágicas e Adivinhação – Harry respondeu lendo uma notícia do Profeta Diário.
— Ficamos juntos em Adivinhação. Escolhi Estudo dos Trouxas também.
— Por quê? – Hermione perguntou. – Seu pai sabe muito sobre eles.
— Justamente por isso. Papai diz que é muito interessante. – Eles ficaram quietos por alguns segundos. – Inclusive ele queria conversar mais com vocês. – Ele falou se referindo a Hermione e Harry.
— Será um prazer. – Harry ainda olhava o Profeta Diário.
— Qual a primeira aula de amanhã?
— Não sei. – Harry respondeu.
— Hermione?
— Poções.
— Caramba! Aguentar o Snape na primeira aula?
— É... – Harry concordou colocando o jornal de lado. – Vamos visitar o Hagrid?
— Vamos. – Ron se levantou.
— Hermione? – Harry chamou. Ela olhou para o amigo.
— Não... Vão vocês.
— Fala sério, Hermione. Você lê isso depois.
— Vão... Vocês. – Ela falou lentamente, voltando para a leitura.
— Ela não cansa de estudar? – Ron perguntou enquanto passavam pelo quadro da Mulher Gorda.
— Acho que não.
— Eu acho que ela está estranha.
— Estranha? Como?
— Sei lá... Acho que ela ficou mal pelo Malfoy ter a chamado de Sangue-Ruim.
—Isso não é um elogio, Ron...
— Eu sei... Mas, ela já devia estar acostumada... Pelo menos vindo do idiota do Malfoy.
— Será que aconteceu alguma coisa? – Harry e Ron terminavam de descer as escadas.
— Não sei...
— Olhem só... Se não é o filho da Sangue-Ruim e o Traidor de Sangue – A voz de Draco Malfoy tirou Harry e Ron de sua conversa.
— Não enche, Malfoy. – Harry falou.
— Seu idiota! – Ron falou indo para cima de Draco e Harry o segurou.
— Calma, Weasley. – Draco ria.
— O que você falou para a Hermione, seu idiota?
— Nada... – Draco deu os ombros – Por quê?
— Porque ela está chateada!
— Ui, fiquei com pena da Sangue-Ruim. – Crabbe e Goyle riram.
— Deixe-o pra lá, Ron. – Harry tentava arrastar o amigo para longe de Draco. – Não vale a pena.
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— Quer arrumar confusão no primeiro dia?
— Harry, é noite. E, estamos indo ver o Hagrid. Isso não seria arrumar confusão? – Ron sussurrou.
— É diferente.
Os amigos ficaram calados até chegar à cabana do Guarda-Caça.
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