Host Club V -

Cap. IX - Aproximações


Narrado por: um vampiro quase desesperado

Eu levantei do caixão irritado pois o telefone não parava de tocar. Eu atendi irritado, naturalmente:

- Que foi??

- Heid? Ah... te acordei meu bem?

- Sim.

- Ahn... me desculpe. Vou dar uma passada ai e...

- Melhor naoo. Vou tomar um banho e pegar a Mizi em casa. Tchau. – desliguei o telefone rapidamente, para ela não ter tempo de me encher com reclamações.

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Desde que eu conheci a Mizi, minha vida – ou melhor dizendo minha morte – mudou muito. Eu nunca pensei que poderia conviver tanto assim com uma garota. Ela simplesmente tornou tudo mais divertido, organizado, interessante e... eu parei e me perguntei seriamente o que eu estava fazendo pensando dela assim. Não achei resposta e fui busca-la. No carro eu me peguei pensando no tal ex namorado da Mizi, embora ela já tenha enchido meus ouvidos falando dele, eu não conseguia me lembrar o nome... eu deveria me lembrar do nome, falar ex-namorado me irritava. Ai que drama eu estava fazendo. Drama. A palavra me pegou de surpresa. De uma forma estranha, eu estava vivendo o drama que tanto sou acostumado a observar.

Eu cheguei na esquina da casa dela e como sempre liguei para o seu celular. Tive uma surpresa desagradável ao ouvir a voz do ‘ex’ do lado dela, perguntando impertinente quem era. Isso me fez saltar do carro e caminhar apressado até a casa dela.

- Não está pronta ainda?

- Heid... você apareceu duas horas antes... é claro que não estou arrumada.

- É que... bem eu pensei em leva-la pra comer alguma coisa antes. – eu falava ignorando a presença do garoto. Quando eu olhei pra ele, pude ver uma expressão curiosa no seu rosto. É claro que ele não sabe onde a Mizi trabalha, não sabe nem que ela trabalha.

- Você espera só eu tomar banho?? Vinte minutinhos... serio.

- Tudo bem. Estou no carro.

Fui andando em direção ao meu carro e pude ouvir o ‘ex’ pergunta-la sobre o que ela ia fazer comigo, e se ela namorava comigo. Pude ver que ela hesitou antes de responder, mas o que isso significava? Que ela jamais ficaria com alguém como eu? Com um mostro? Ou que talvez que quisesse? Que talvez ela sentisse algo por mim?

Eu a levei até o bar, passando na sorveteria antes. Ela gostava de sorvete, que é uma só coisa gosmenta e gelada em minha opinião. Nos divertimos no carro, eu nunca ri tanto de uma humana.

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