Mom, I Love a Criminal

Feelings That We Hide


Logan's POV

Estávamos na casa de Michael e seu grupo. Lillia fez questão de nos levar para lá, mesmo depois de tudo que fizemos.

Isso não fazia com que eu criasse afeto por Lillia, se era essa a intenção. Katherine disse que eu e Gabriela podíamos ficar com o quarto do lado do deles.

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— Mas o único problema é que não são camas separadas. — Disse ela, meio que lamentando.

— Não vejo problema nenhum. Obrigado. — Respondi, puxando Gabi pelos corredores até achar o quarto.

Entramos, e ela fechou a porta. Sentei-me na cama e apoiei os cotovelos nas coxas, escondendo meu rosto nas minhas mãos em seguida. Gabriela sentou-se ao meu lado, e eu pude sentir que me fitava.

— Não pretendo ficar aqui. — Disse por fim, erguendo o olhar e deixando que minhas mãos caíssem sobre meu colo.

Gabriela suspirou e desviou o olhar.

— Eu quero ir com você. Mas Aly não irá conosco.

— Aly já é grandinha demais para se cuidar sozinha. — Rebati.

Gabriela tinha medo, mas eu não sabia de quê.

Passei o braço pelos seus ombros, e ela estremeceu.

— O que você teme tanto, Gabriela?

Gabi hesitou em responder. Seu corpo permaneceu tenso por alguns minutos.

— De você não me amar assim como eu o amo. — Disparou.

Aquilo foi uma surpresa para mim. Um choque.

Meu corpo estava paralisado. Os músculos estavam tensos e, por um segundo, tive a impressão de que Gabriela se arrependeu do que disse.

— Mas eu... — Comecei, mas fui interrompido por batidas na porta.

Merda!

Levantei, claramente irritado e fui pisando duro até a porta. Abri a mesma e dei de cara com Aly.

Ela percebeu que tinha atrapalhado um momento importante e desviou o olhar.

— Luke está perguntando se vocês vem almoçar com a gente. — Disse ela.

Suspirei. Gabriela levantou-se e parou ao meu lado.

— Já estamos indo, Baby. — Ela sorriu, fazendo Aly o mesmo.

Aly virou-se e tomou rumo até a sala de estar.

Depois de alguns segundos em um estado de hipnose profunda, percebi que estávamos colados um com o outro na porta. Gabriela corou e desviou o olhar.

— Com licença... — Pediu ela, dando um passo à frente para sair dali.

A puxei pela cintura, colocando-a no mesmo lugar em que estava antes. Ela me olhou surpresa e ao mesmo tempo triste.

Ela achava que eu não sentia o mesmo por ela. Eu estava pronto para provar o contrário.

Minhas mãos ainda estavam em sua cintura fina, apertando a mesma. A puxei para mim, colando seu corpo no meu e subindo uma mão até sua nuca. Eu podia sentir sua respiração contra a minha. Gabriela fechou os olhos, e então eu a beijei.

O gosto doce da sua boca fez um choque arrepiar-me. Seu braços delicados envolveram meu pescoço, e Gabriela ficou nas pontas dos pés.

Estávamos em uma posição estranha, em um ângulo estranho. Mas ela era perfeita, e isso pouco importava. A chuva de manhã de cedo ainda estava caindo. Os pingos batiam nas janelas da casa, e aquele barulho de chuva que eu amava não cessava.

Aquele foi, até agora, o momento mais perfeito da minha vida, e Gabriela estava presente, o que o tornava ainda melhor.

***

Luke era ótimo na cozinha, isso eu tinha que admitir.

Estávamos todos à mesa, comendo silenciosamente, até que Lillia resolveu abrir a boca:

— Espero que não haja nenhum ressentimento entre nós... — Disse ela.

— Sim. — Disse Ashton, mordendo um pedaço da coxa do frango.

— Não tem ressentimento entre nós, mas não nos peça para sermos seus amigos. Não agora. — Disparou Aly.

— Concordo. — Começou Rebecca. — Somos gratos por terem aparecido lá quando Andrew estava prestes a matar Aly. Mas amizade se conquista com o tempo.

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— É verdade. — Disse Michael. — Mas se precisarem, estaremos aqui.

— Igualmente. — Falei, e Michael me fitou com curiosidade. — Duvida?

Senti um cutucão de Gabriela e segurei a risada.

O clima estava tenso, afinal, nós iríamos matá-los.

— Bom, é meio difícil confiar em alguém que te acertou com um pé-de-cabra uma vez. — Riu.

— Só o que queremos é paz entre nós. — Disse Valery.

— Não era de nosso interesse pessoal acabar com vocês. — Desabafou Gabriela. — Nós éramos pagos para isso.

Katherine riu.

— Isso é ótimo.

— Podem ficar o tempo que vocês acharem necessário. — Disse Calum. — Ou... se vocês... Ahn...quiserem...

Rebecca riu e segurou na mão do rapaz, depositando um beijo em sua bochecha, fazendo-o corar.

— Não sabemos o que fazer, muito menos para onde ir. — Ian resolveu manifestar-se pela primeira fez em "público".

— Já dissemos que podem ficar. — Disse Valery. — Contanto que não nos matem.

Dei risada.

Agora eu só me perguntava se algum dia poderia haver amizade entre os dois grupos.

Nada é impossível.