Mom, I Love a Criminal
Serial killer?
Valery's POV
Mas espera aí. Ele estava com uma... arma?! Ashton procurava as chaves para abrir a porta, com o fuzil na outra mão.
Me afastei o mais rápido possível, mas meus movimentos, outra vez, foram limitados por uma parede. Ashton abriu a porta e se aproximou. Ele ergueu a sobrancelha quando viu que eu me afastava com medo.
— Hey, está tudo bem, vou te tirar daqui. — Ele sorriu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— V-Você vai me machucar. — Desviei dele e fui para outro canto da sala, sentando-me no chão, de costas para Ashton.
— Do que você está falando? — Sua voz estava próxima.
— Da arma em sua mão.
Um barulho de algo caindo fez-me virar novamente para ele. Ashton havia soltado a arma.
— Está tudo bem... — Ele se aproximou devagar e libertou-me da camisa de força.
Eu estava atordoada, com medo e bem confusa. Levantei-me com a ajuda de Ashton e, para minha surpresa, ele ergueu com cautela meu rosto. Seu dedo indicador tocava a pele do meu queixo e eu podia sentir sua respiração. Ele abriu um sorriso e segurou minha nuca, acariciando minha bochecha com seu polegar.
Ashton's POV
Valery sorria. Toquei meus lábios nos dela e iniciei um beijo calmo. Suas bochechas estavam ficando quentes; Ela estava corada. O fato me fez sorrir entre nossos lábios e os separei em seguida, colando minha testa na dela, ainda de olhos fechados.
— Precisamos ir... — Disse.
Me afastei e entrelacei meus dedos nos dela, guiando-a para fora da sela. Mikey e os garotos estavam conferindo se todos estavam inconscientes — ou até mesmo mortos — com leves chutes nos pés dos que estavam no chão.
— Vamos? — Chamou Calum.
— Espera! — Disse Valery, e todos a olharam, inclusive eu. — O que vocês são?
Eu podia ver a confusão naqueles olhos.
Suspirei.
Contar a verdade nessas horas parecia bem difícil.
— Se contarmos, vamos presos. — Disse Calum, com sua desconfiança sem fim.
— Assassinos em série? Vocês são tipo Peter Kürten? Vampiro de Düsseldorf? — Chutou Valery, fazendo Luke dar uma risada baixa.
— TÁ CHAMANDO A GENTE DE REIS DOS PERVERTIDOS? TENHO CARA DE QUEM FAZ SEXO COM CACHORROS OU OVELHAS? — Berrou Michael, indignado.
Soltei uma gargalhada.
— Assassinos em série não vão presos mais de uma vez, Valery. — Debochou Luke, dessa vez, gargalhando.
Ri dele e olhei para Calum, que o fitava tipo "Ah, é mesmo? Seu bosta".
— Digamos que somos assassinos de elite, ok? — Disse Michael.
— Ahhhh... Serial killer. — Insistiu Valery de uma forma inocente. Ri da careta que ela fazia.
Ainda não tinha conhecido esse lado divertido dela.
— Não. Serial killer mata por vontade própria e com uma certa frequência. São psicopatas. Já eu e o Mikey somos pagos para isso. — Calum revirou os olhos.
— Ahhhh, mas você não deixa de ser psicopata, Calum. — Começou Luke. — Já vi você matar, fiquei duas semanas te evitando, com medo de você arrancar minhas tripas.
Valery deu risada e Michael segurou a dele.
— Ah, então foi por isso que você não quis jogar Call Of Duty comigo daquela vez?
— GENTE! — Chamei, e todos me olharam. — Temos que sair daqui!
***
Valery tinha adormecido no meio do caminho. Estacionei o carro que nós pegamos "emprestado" e carreguei-a até dentro de casa. Michael parou perto da janela e eu ao seu lado. Vimos Kat andando de um lado para o outro, com o celular em mãos e uma Lillia gesticulando com as mãos e fazendo escândalo.
— Onde eles foram?! — Gritou Kat.
— Não sei! Michael estava dormindo! Quando eu acordei, puf! — Respondeu Lillia.
Olhei para Michael, que me fitava como se dissesse "ferrou, mano. Corre".
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Luke? Acho melhor conferir seu histórico de chamadas, amigo. — Falei.
Ele pegou o celular e arregalou os olhos.
— T-trinta chamas perdidas da Kat... — Disse ele e Calum riu baixo.
Michael abriu a porta da sala, chamando a atenção das duas.
— ONDE VOCÊS ESTAVAM? QUEM É ESSA AÍ? AI MEU DEUS! — Disseram em uníssono.
Deitei Valery no sofá e encarei a situação.
— Essa aí é a minha namorada-de-mentira-que-agora-é-de-verdade-que-escondia-as-coisas-de-mim. — Sorri, mostrando minhas covinhas.
Lillia e Kat me encaravam de boca aberta.
É, seria uma longa madrugada.
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