Thalia POV

Estava difícil esconder os bilhetes de Silena, ela por enquanto sabia apenas de um, mas todo o dia eu recebia outro, de manhã com um bom dia, depois das aulas, com um boa tarde e de noite, sempre com um texto ou poema e sem nome.

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Sexta-feira, em um horário que eu poderia estar dormindo, para chegar cedo amanhã na fila do festival com Nico, eu estou fazendo isso? Não, eu estou com a Silena atrás da pessoa que me manda bilhetes. Se eu já estou perdida com ela sabendo de um, imagina só se ela soubesse do resto.

— Si eu vou dormir. - digo indo para o dormitório.

— Não vai não, temos que descobrir, eu tenho amostras de 200 perfumes que podem ser o do bilhete, temos que saber qual que é. - diz me puxando de volta.

— Amanhã eu vou acordar cedo, então eu vou ir dormir agora. E tira esse monte de perfume daqui por favor. - digo quando chegamos ao dormitório.

— Acordar cedo? Thalia Grace? - ela começa a dar uma risada falsa e para. - O que você vai fazer amanhã? Quem é você?

— Eu vou em um festival de rock. - digo me jogando na cama. - e nós não podemos nos atrasar.

— Nós quem? - diz Silena com um sorriso malicioso vindo em minha direção.

— Eu falei nós? Sério? É que da última vez eu esqueci da minha blusa autografada do Guns N' Roses.

— Finjo que acredi... JÁ SEI! - grita.

— Não precisa me deixar surda.

— Você vai com o Nico.

Apenas enterro a minha cara no travesseiro.

— Own! Que lindo! Sempre achei fofo os dois juntos. Mas espera! E se for o Nico o seu admirador secreto? - pergunta mais pra si do que pra mim.

Esta possibilidade estava fora de questão, ele nunca faria isso... ou faria?

— Amanhã, você tem que sentir o perfume dele. - diz Silena.- Dê seu jeito.

— Se eu dizer que sim, você me deixa dormir? - pergunto.

— Deixo.

— Então... sim.

— Boa Noite. Durma com os Nicos.

— Esta foi péssimo.

Comecei a pensar nos bilhetes, em quem poderia ser, se poderia ser o Nico. Até que eu decidi dormir.

Autora POV

Enquanto isso no jantar...

No caminho Will foi tentando ajudar os dois, porém nenhum sabia como se portar à mesa e aos convidados, como filhos dos donos da festa Will e Annabeth deveriam ser um exemplo e Percy que acabou no pacote junto.

— Ok, vocês vão dizer o quê aos convidados? - perguntou Will.

— Como assim? - pergunta Percy.

— Ué! Eles vão perguntar se são namorados, se a Annabeth ficou feliz em reencontrar a mãe, onde se conheceram, vão querer saber a linda estória de am...

— Não tem amor nenhum aqui. - interrompe Annabeth.

— Mas eles vão perguntar, e se você disser que são apenas amigos, é bom estarem preparados para ouvir como ficariam lindos como um casal, alguns sorrisos maliciosos de meu pai. E Percy, vão perguntar sobre você cara. Sinto muito. - diz Will.

— Tudo bem. - afirma Percy.

Porém não estava tudo bem, seu pai abandonou ele e a sua mãe, ele trabalha desde pequeno para ajudar a mãe, ganhou bolsa na escola, estudando com os livros de uma biblioteca empoeirada perto do trabalho, não há nada feliz para contar, nem é rico igualmente a todos que estariam lá.

Se não fosse por Annabeth, ele nunca iria em uma festa dessas.

— Chegamos. - diz Will.

Annabeth encara Percy que sorri para a mesma, ela sorri de volta e encara a paisagem. Uma mansão imensa toda iluminada e com carros belíssimos chegando à todo o instante.

Eles haviam chegado.

Desceram do carro primeiro Will, depois Percy que ajudou Annabeth.

Eles entraram ignorando o monte de fotógrafos que haviam ali.

— Nomes por favor. - diz um segurança.

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— E aí Phil, trabalhando muito hoje? - pergunta Will.

— Um pouco. - diz e libera a passagem deles.

Entramos no salão, recebemos as boas vindas e cumprimentamos todos. Como o Will havia dito, muitas perguntas foram feitas, respondi todas com o meu melhor sorriso mesmo sendo falso na maioria das vezes até que...

''' Quebra de Tempo '''

Annabeth entra no quarto batendo a porta com toda a sua força.

— Silêncio please. - sussurra Thalia.

Annie começa a chorar e vendo seu estado as outras vão até lá.

— O que aconteceu Annie? - pergunta Silena.

— Muita coisa, muita coisa aconteceu. - diz.

— Conta. - diz Thalia.

— Desculpa, mas vocês tem compromisso. - diz Silena apontando para Thalia e Piper. - a única que não tem nada sou eu, por tanto vão se arrumar que eu fico com ela.

Elas vão se arrumar, Annabeth pergunta à Silena qual o compromisso, Silena como sempre organizada pega sua agenda e mostra:

Thalia - festival com o Nico;

Piper - encontro com Jason.

Júniper - reflorestamento com Grover;

Clarisse - cinema com Chris;

Calipso - parquinho com Leo (sim, ela aceitou);

Bethany - ir atrás do Connor.

— Nossa! - exclamou Annabeth surpresa. - Não sabia que você anotava os nossos compromissos.

— Minha querida, eu anoto de todos. Hoje eu não tenho nada para fazer, o Charlie está tentando montar um negócio que eu definitivamente não entendo nada. Então pode começar a contar.

Bianca Di Ângelo POV

Fui estudar em San Francisco teatro, e acabei ficando por aqui mesmo. Conheci um garoto loiro, alto, e muito simpático. Nas férias voltei para New York, mas retornei para cá.

Vou ter que voltar novamente, para o aniversário do Percy amanhã. Sempre fazemos uma festa na casa dele, e sendo domingo é ótimo. Já vou ficar por lá mesmo, havia voltado para pegar meu certificado.

Estava no aeroporto muito triste, afinal meu loiro ficaria. Ele me encontrou lá e tinha vários papéis na mão, decidi não perguntar o que era.

Na hora do embarque fui me despedir e tive uma surpresa.

— Para que se despedir? - perguntou.

— Você não vai me ar tchau? - pergunto com lágrimas nos olhos.

— Oh! Não chora. - me abraça. - Eu não tenho motivos para dar tchau. Eu vou com você.

De primeira eu não acreditei, mas depois comecei a assimilar os papéis, ele não queria ir comigo ao aeroporto. Sorri e pulei em cima dele em um abraço.

— Ei, vamos logo ou perderemos o vôo.

Subimos no avião e sentamos lado a lado.

— mas por que você vai? Eu estou feliz, mas não é só por mim.

— É verdade. Eu tenho uma irmã lá, meu pai meio que não me quer, sendo que ele me descobriu agora. Minha mãe e minha irmã estão lá.

Durmo abraçada com ele.

E quando acordo, já estou na Big Apple, a cidade que nunca dorme.