Beco Diagonal Parte II

No último capítulo de o puro sangue e a trouxa...

POV DRACO MALFOY

–Essa camiseta e inapropriada- Eu cruzo os braços na frente do corpo- Não vou leva-la assim, vai morrer de frio – Boa desculpa Draco, penso comigo mesmo.

–Inapropriada? Eu estou com uma jaqueta e desde quando você dá palpite nas minhas roupas – Ponto para ela.

–Ok, vamos – Eu levanto as mãos em sinal de rendição e ela sorri como sempre.

–Vamos Logo, estou muito ansiosa – Ela começa a dá pulinhos infantis (Merlin dei-me paciência).

–Só você – E vamos em direção a Lareira.

(***)

Miranda anda em direção a porta da frente, mas eu a puxo e a levo comigo em direção a lareira.

–Ei! O que foi? – Ela pergunta para mim confusa- Esqueceu a chave do carro?

–Não vamos de carro- Eu reviro os olhos para ela- Quando é que você vai aprender que não somos como vocês?

–Tá, já sei... então vamos de que? - Ela pergunta e cruza os braços na frente do corpo e faz uma careta nem um pouco assustadora.

–Nós senhorita, vamos aparatar- Eu respondo e ela faz cara de confusa- Como vocês trou... humanos falam? Á sim... vamos tele transportar.

–Háaaaaaaaaaa, então tá- Ela diz e descruza os braços- E como se faz isso? – Ela pergunta e eu dou um sorriso pelo que vai acontecer agora.

POV MIRANDA MALONE

Ele sorriu? UAU! Eu não sei se é por causa de que eu nunca o vi sorri, mas caramba ele sorri muito bem, eu até fico um pouco tonta.

Draco pega meu braço e me puxa para perto e de repente sinto algo me puxando como se fosse um aspirador de pó gigante então eu fecho os olhos e espero essa sensação horrível acabar.

–Miranda? – Escuto a voz de Draco perto do meu ouvido- Abra os olhos- Caraca eu estou toda arrepiada, deve ser por causa da coisa do tele transporte.

–Não- Eu valo em uma voz baixa e estranha.

–Vamos, você vai perder- Ele começa a rir de mim e então eu abro os olhos e vejo- Aí... Meu... Deus! –Eu digo num sussurro e olho para Draco que me observa- Esse é....?

–Bem-Vinda ao Beco diagonal- Ele diz e eu volto a olhar para uma rua inteira de lojas com pessoas com roupas estranhas entrando e saindo delas-Então vamos fazer um trato ok? - Draco me puxa até um beco vazio (Um beco no beco entenderam?) - Você se comporte e quando eu disser para você fazer alguma coisa você faz entendeu?

–Sim papai, mais alguma coisa? – Ele franze a testa para mim.

–Onde você quer ir primeiro? – Ele pergunta para mim e então levanta a sobrancelha.

–Por acaso vocês têm livrarias ou vocês materializam os livros do nada? – Eu digo

–Nós poderíamos sim materializá-los, mas temos livrarias sim, vem – Ele me pega pelo cotovelo e me arrasta para fora do beco, mas não vamos muito longe pois eu puxo meu braço para fora do seu alcance- O que foi agora? – Ele se vira revirando os olhos para mim.

–Eu não sou cachorro para você me arrastar por aí- Eu cruzo os braços e fico esperando ele falar.

–E você quer que eu faça oque? – Ele pergunta, mas quando vou responder ele me interrompe- Do jeito que você é se eu lhe deixar solta vai sair voando por aí como um diabrete enlouquecido- Odeio quando ele tem razão (o que é um diabrete?)

–Você poderia segurar minha mão? – De repente sinto meu rosto pegar fogo e eu fico corada na mesma hora.

–Não – Ele faz uma carranca para mim, mas já me acostumei- Próxima opção? - Eu reviro os olhos e coloco minha mão no seu braço (cara ninguém adivinha que por baixo da camisa social existem músculos) - Melhorou? - Pergunto para ele.

– Talvez- ele diz e acho que vi um sorriso no canto dos seus lábios- Vamos logo –E então ele me leva pela rua e cada passo que damos é uma coisa maravilhosa que vejo como por exemplo os garotinhos grudados em uma vitrine que tem uma vassoura dourada pendurada e uma placa enorme em cima dizendo:

Lançamento: Nimbus 5000

–Você tem vassoura Draco? – Eu lhe pergunto.

–Sim- Ele responde, mas continua olhando para a frente com a cabeça erguida e uma cara séria-Porque a pergunta? –Ele olha para mim finalmente com curiosidade no olhar.

–Por nada – Eu olho para o outro lado onde vejo uma loja com roupas diferentes na vitrine, ela se chama: Madame Malkin- Roupas Para Todas as Ocasiões e penso que um dia vou pedir para ele me levar para um passeio de vassoura

–Chegamos- Ele diz e olho para uma pequena loja meio torta, eu leio a placa que diz- Floreios e Borrões, legal.

–É aqui que compramos nossos livros-Ele diz e me empurra em direção a loja -Muito bem pode ir- Eu para de repente.

–Espera aí! – Eu me viro para frente e vejo que ele está serio de novo- Você não vai entrar?

–Não – Ele simplesmente responde.

–Pode me dizer porquê? – Eu cruzo os braços na frente do corpo.

–Não, não pode – Ele diz e começa a me empurrar de novo – Tem pessoas lá dentro que não são muito meus fãs, então entre não toque em nada e espere ser atendida por alguém- ele diz e para perto da porta e eu me viro de frente para ele.

–Ok – Eu começo a me virar, mas ele impede de continuar- O que foi?

–Como pretende comprar sem dinheiro- Ele me mostra algumas moedas de ouro e eu não consigo entender – Seu dinheiro não funciona aqui – A tá- Espera aí, ele quer que eu aceite o dinheiro dele?

–Não Draco- Eu empurro sua mão para longe de mim e ele me olha estranho como se não entendesse porque eu recusei seu dinheiro- Eu não vou aceitar que você me dê seu dinheiro é errado.

–Porque seria errado? – Ele diz e faz um olhar confuso que o deixa com cara de menino.

–Porque... porque... – Caramba, me deu um branco enorme agora.

–Viu não tem motivo para você não aceitar – Ele estende a mão para mim e eu pego com relutância as moedas (Galeões!!!).

–É um empréstimo ok? – Eu digo ainda nada feliz com isso.

–E como pretende me pagar – O que!!!! Draco chega mais perto de mim ficando a trinta centímetros do meu rosto.

– Não sei- Eu sussurro, porque estou sussurrando?

–É melhor você ir logo- Ele diz em um tom baixo para mim então eu me afasto dele e entro na loja.

CONTINUA...