Descendants 2

Excluída - Victor's Poem


Queria achar no céu um azul tão profundo quanto os de seus olhos

—Victor Valette

...

..

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

.

Victor sentou-se na janela do quarto, olhando para o céu negro e para a reluzente Auradon em contraste ao resto da paisagem. Em algum lugar lá, naquele lugar grande e desconhecido estava Carmim.

Ele se sentia tão imundo... Ter beijado Cherry daquela forma mais cedo, era além de trair Carmim, era trair a si mesmo e ao que sentia.

Que infernos um garoto assim faz na Ilha dos Perdidos?

Ele olhou para longe, e pegou um caderno e um lápis. Não sabia como encararia Cherry depois daquela tarde para pedir-lhe que entregasse uma carta para Carmim, mas ela era louca mesmo, por outro lado.

Ele colocou o lápis no papel, tentando pensar no que escrever.

“Tem tanta coisa que eu queria te contar, e você está tão longe de mim

As vezes, antes de dormir, ainda ouço seu riso, e então fico feliz.

Você fica indo e vindo na minha cabeça, brincando com meus sentimentos, menina cruel.

Minha pequena, adorável e louca menina cruel.

Queria achar no céu um azul tão profundo quanto os de seus olhos,

Que me julgam e riem do qual bobo eu sou perto de você.

Queria que alguma fruta fosse doce como seus beijos,

Ou que alguma flor fosse tão rosa quanto seus cabelos.”

Ele parou, olhando para o papel, confuso. Não pretenderá escrever nada daquilo. Ele leu e releu o poema, confuso, nada daquilo se equiparava a Carmim. Ela não era pequena, não ria e nem julgava ninguém com os olhos azuis. Céus, os olhos dela eram negros!

Havia Cherry demais naquelas frases para ele estar em seu juízo perfeito. Talvez simplesmente ouve-se Cherry demais na sua cabeça aquela noite para ele estar em seu juízo perfeito. Ele largou o caderno e o lápis em uma mesa e se jogou na cama. Talvez o melhor que pudesse fazer por hora era dormir um pouco.

Talvez assim toda aquela confusão se dissipasse e de manhã ele conseguisse escrever para Carmim.

Ou talvez ele simplesmente estivesse ficando louco.

Enquanto sua mente saia de sintonia, um gato miou a distância, e em meio ao inconsciente, Victor sorriu.