Como deveria ter sido Descendentes
A verdadeira natureza de cada um
Após a aula Carlos e Jay dirigiram-se até a quadra do colégio.
– Ben e Jay, vocês ficaram no ataque, a defesa serram... Ei! Ei! Você, garoto magrela, perdido! – o treinador chamou a atenção de Carlos – Coloque o capacete e saia da Zona da Morte!
– Zona da Morte...? – falou o garoto para si mesmo.
O treinador virou para o assistente.
– Esses garotos são mesmo uns tontos, deveriam voltar logo para aquela ilha horrorosa de onde vieram.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Carlos não deixou de escutar o que os homens acabaram de falar, e também era um pouco difícil não ter escutado, já que ele havia falado em alto e bom tom.
“Então essa é a zona da morte...?” pensou.
– Ei treinador! Pode vir aqui?
O homem se aproximou.
– O que você não entendeu menino burro? – perguntou arrogante.
– Eu estou na Zona da Morte, certo, e agora você também esta na Zona da Morte, então vamos dar inicio ao jogo! – falou Carlos tirando a pequena faca do tornozelo.
– Mas do que você esta—
O treinador parou de falar quando o garoto encostou a faca em seu pescoço.
– Ultimas palavras? – falou passando a faca, causando um pequeno arranhão seguido de um leve sangramento.
– Carlos! Não! Pare! – gritou Ben, ele se aproximou dos dois – Haha me desculpe treinador, Carlos estava apenas brincando.
O príncipe segurou o braço do menor e o afastou do pescoço do homem.
– V-vamos começar o jogo logo. – disse o treinador passando a mão no pescoço.
– Mas como eu jogo isso? – perguntou Jay.
– Vou explicar isso do jeito mais simples possível, ta vendo aquela bola ali, você e Ben, como serram do ataque tem que pega-la com esses bastões e acertar o gol, mas os garotos que estão de escudo, a defesa, tentaram impedi-los, você tem que se livrar dele, entendeu?
– Entendi!
O time começou a jogar, assim que o primeiro garoto de escudo tentou bloquear Jay ele ergueu o bastão e começou a espancara-lo com o objeto o mais forte possível, fazendo o garoto sangrar pelo nariz e pela boca.
– Jay! Pare! – gritou Ben mais uma vez.
– Já chega! O dois fora do campo! – gritou o treinador.
Os dois garotos saíram da quadra mostrando o dedo do meio.
Mal estava em seu armário arrumando as coisas para a próxima aula, quando Jane, a filha da Fada Madrinha passou, e mais uma vez ela deu aquele gemidinho de medo.
“Ok, essa garota precisa de ajuda, acho que ela tem síndrome de down” pensou.
Mal a seguiu até o banheiro feminino.
– Oi, Jane, certo? Adorei o seu... – Mal analisou a garota de cima para baixo, mas obviamente ela não vestia nada descente para se elogiar – nome! Jane!
– Q-que bom...! – falou a garota pegando a bolsa e indo embora desesperada.
– Espera!! – gritou – Por um acaso você tem uma varinha magica e poderes mágicos como sua mãe?
– N-não, eles ainda não despertaram...
– Então esta explicado porque você é tão sem sal. – falou Mal se divertindo com a tristeza da garota – Mas sabe, eu já tenho poderes, poderia te tornar bem mais atraente, e tirar essa cara de down que você tem.
– Mesmo?!
– Mesmo!! – respondeu com um sorriso falso.
Mal pegou o livro da bolsa e pronunciou o feitiço. Logo o cabelo de Jane começou a crescer. A garota se olhou espantada através do espelho, seu cabelo estava mil vezes melhor.
– O-obrigada!
– De nada querida! – disse Mal com o mesmo sorriso falso no rosto.
Evie estava na aula de química, sentada no canto da sala olhando-se no espelho. Em volta dela todos os garotos da a olhavam. Por mais que a garota quisesse tirar a virgindade da maioria dos garotos ela estava afim de alguém que fosse um pouco menos... nerd.
– Evie! – chamou o professor – Já que esta tão distraída se admirando, porque não vem aqui dizer a massa atômica da prata?
– Claro professor! – respondeu a garota confiante.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela se levantou e antes que fosse até o quadro pegou o espelho.
– A massa atômica da prata é... – Evie olhou para baixo, ela escondia o espelho na manga e imediatamente ele revelou a resposta – 107,8682 u.
O professor ficou espantado.
– Eu não devia ter subestimado um...
– Um vilão? – sorriu.
Quando Evie passou pelas carteiras para voltar a seu lugar um garoto de cabelos castanho claro entregou a ela um bilhete.
“Me encontre em baixo da arquibancada”, leu.
Assim que a aula acabou Evie pegou suas coisas e foi o mais rápido que pode para o ponto de encontro. Mas antes ela parou no corredor, tinha que fazer uma pergunta á Doug.
– Doug! Sabe quem era aquele garoto bonito, alto, de cabelos castanho claro?
– É o Chad filho do Príncipe Encantado e da Cinderela. – respondeu.
Assim que ouviu a resposta Evie ficou ainda mais animada.
Quando chegou de baixo da arquibancada Chad já estava lá, esperando pela garota.
– Evie, não é? – perguntou.
– Sim, e você é Chad, filho da Cinderela. Agora... – ela sorriu com malicia – tire as calças!
– O-o que!?
– É, anda logo, vou te fazer o que nunca fizeram antes, não se preocupe você vai gostar.
Chad, diferente de Doug, sabia o que viria, e não se preocupava em essa baboseira de “amor verdadeiro”.
A garota ficou de joelhos, ela não se importava se era um lugar aberto, que todos vissem o que ela fazia de melhor.
– Ta legal Carlos, só porque você e Jay não entram no time da escola não significa que não possam entrar para o time de corrida. – falou Ben pegando o cronómetro – Esta pronto?
Os dois encontravam-se na mesma quadra, só que dessa vez ela estava vazia. Ben havia feito pequenas marcas brancas no chão para ver quantos metros Carlos corria em um 10 segundos.
O menor confirmou, e Ben começou a cronometrar. Mas quando Carlos estava prestes a correr ouviu um latido vindo por trás. O garoto não era tão burro, sabia muito bem o que era, um cachorro, ou como sua mãe chamava, demoniozinhos.
O cão venho na direção de Carlos, o garoto se virou rapidamente e agarrou o animal.
– Ah esse é o cachorro, o Dude, é nosso mascote – falou Bem.
Carlos não estava mais com a mesma expressão de antes, agora, em seu olhar havia apenas ódio, parecia que o garoto queria ver o sangue jorrar.
“Essa não..!” pensou Ben.
Com um único movimento Carlos quebrou o pescoço do animal e largou seu cadáver no chão.
– P-porque fez isso?! – perguntou Ben horrorizado com a frieza do outro ao matar o cãozinho.
– Não sei, minha mãe que ensinou. – falou – Ele daria ótimas luvas de inverno, posso ficar com o corpo?
– A- aqui nos não... – Ben não conseguiu terminar, ele estava triste de mais pela perda de seu amiguinho – pode voltar para seu dormitório Carlos...
– Ben, eu fiz algo errado?
– N-não, eu fiz... – respondeu.
O menor deu de ombros e foi embora.
“Mas o que eu fiz?! É claro que os filhos dos vilões, são vilões também, ‘filho de peixe peixinho é’, é capas até de eles serem piores...! Afinal eles firam criados naquela ilha aprendendo que matar e roubar é normal.” pensou Ben preocupado.
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