P.O.V Thalia Grace

Encosto na parede e sorrio por entre o beijo devido aos comentários que Rachel, Silena e Zoë faziam sobre nós. Nico se afasta e começa a dar beijos em meu pescoço, sinto arrepios e mordo meu lábio inferior. Poderia ficar a noite toda ali, se não fossem os dedos compridos de uma loira nos afastando. Me viro com raiva e respiro fundo para não pirar.

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– Você está louca? – eu questiono, irritada. Annabeth me encara. Seus olhos estão arregalados e sua expressão está visivelmente desesperada. Sinto meu rosto de suavizar. – O que aconteceu?

As garotas se aproximam de nós e olham para a Annabeth, esperando uma explicação. Nico se coloca ao meu lado e faz o mesmo. Annie coloca as mãos na cabeça e faz uma careta.

– Percy acabou de me pedir em namoro – ela se aproxima e coloca as mãos em meus ombros. – Em namoro!

Zoë e Nico soltam uma gargalhada. Silena dá um grito e comemora. Eu dou apenas um sorriso.

– E o que você respondeu? – o sorriso continua em meus lábios. Ela me olha com aflição. Sinto a expressão em meu rosto de desfazer. – Annabeth?

– Eu não respondi, oras. Mas que droga! – ela pragueja. – Eu só olhei para o rosto dele por pequenos segundos e depois saí correndo.

– VOCÊ O QUÊ?! – Silena exclama e dá um tapa no braço de Annabeth. – Sua idiota!

– Extremamente idiota – Rachel murmura. Todos nós olhamos para ela. Ela dá de ombros. – Ué, ele é um gato.

Annabeth encara e pisca os olhos.

– Sabe, eu não gosto de você – ela diz com a voz incrivelmente calma. – Não confio em você também, nem em sua prima. Então, por favor, não faça isso piorar.

Rachel cruza os braços e revira os olhos.

– Eita – Nico solta, com uma voz divertida. Dou uma cotovelada nele. – Ai, Thalia!

– Hm, então... Annie – eu seguro seu pulso levemente –, você não pode sair correndo e deixar ele lá sem uma resposta.

– Isso é um pouco cruel – Nico comenta, alisando o braço que foi atingido por meu cotovelo.

– Isso é extremamente cruel! – Silena coloca a mão sobre o peito. - Pobre Percy! Ele deve ter planejado tudo tão perfeitamente e... Tac tac tac, Annabeth Chase esfaqueia seu coração.

– Não exagere, Silena – Zoë diz, segurando a risada.

– Apenas volte lá e resolva tudo isso, Annie. – eu sugiro.

– Está na cara que é o que você quer, volte lá e aceite – Rachel aconselha com impaciência e faz um gesto com a mão. Annabeth encara a ruiva e assente, se virando e saindo em seguida. – Credo, que garota irritada e confusa.

– Ela costuma ser mais simpática quando não está bêbada e desesperada – eu digo. Me viro para Nico. – Leo e Reyna estão dançando juntos há um tempão já.

Ele concorda e sorri.

– Ele é lerdo e atrapalhado, mas tem é um cara legal – eu assinto. – Olhe Bianca, Piper e seu irmão dançando.

Olho para onde Nico aponto. Os três estão de mão dadas, fazendo um tipo de onda com os braços enquanto mexem todo o corpo.

– Deuses – eu exclamo. – Como eles não quebraram um braço ainda?

– Aposto que terão dores por todo o corpo quando o efeito do álcool passar – ele faz uma careta. – Isso é bizarro.

– É bizarro ver Jade se divertindo também – eu observo ela dançando e rindo com Drew e um garoto alto. – Bom, melhor pra mim.

...

Jogada no chão com a cabeça apoiada no ombro de Rachel, foco toda minha atenção para os corpos dançando em nossa frente para que não caia no sono.

– Como eles aguentam? São 4 horas da manhã – eu comento, observando todos com uma descrença enorme. – Malucos!

Bianca dá uma risada.

– Você só não está lá com Nico e os outros porquê carregar dois bebês devem te deixar extremamente cansada – eu nego e ela dá um peteleco na minha testa. Faço um bico e ignoro o comentário.

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– Por que você não está lá? – eu indago, tirando a cabeça de seu ombro.

– Porque eu estou tonta e cansada – ela aponta com o queixo para frente. – Só não vou embora porque nunca vi Jade se divertir tanto. É bom a ver pensando em outra coisa que não seja estudar e ensaiar.

– Ou Nico – eu completo. Rachel ri.

– Como eu previ, acho que ela está se libertando dele – a ruiva pisca para mim. – Graças aos novos testes para as peças. Ela fica completamente desesperada para ficar como protagonista.

– Minha mãe sempre gostou dos papéis secundários – eu dou um sorriso saudoso –, segundo ela, o coadjuvante tem um brilho que nenhum protagonista pode ter.

– Ela acha que se não for a principal, não é boa o suficiente – Rachel estica os braços. – Estou cansaaaada!

– Você viu Nico? – eu desvio a atenção para as pessoas em nossa frente. – Tenho uma coisa para ele... E para mim também, na verdade.

– O que é?

– Não posso contar – ela revira os olhos e se apoia em mim.

– Chata – ela suspira de modo cansado e não diz mais nada.

P.O.V Nico di Angelo

Bianca leva os últimos convidados até a porta. Olho para o relógio, são 4:47 da madrugada. Minha irmã volta e se apoia em meu ombro, fazendo um barulho com a boca.

– Você sabe onde Thalia está? – eu pergunto. Bianca levanta a cabeça e olha em volta.

– Deve estar lá dentro. Ela estava com a Rachel há um tempo.

Assinto e nós entramos. Encontramos apenas Thalia. Ela está jogada no sofá, tentando equilibrar um copo vermelho de plástico sobre a barriga. Seus saltos estão jogados ao lado do sofá. Quando ela nos vê, tira o copo da barriga e se senta.

– Finalmente, vocês dois – ela sorri. – Pensei que nunca ia acabar.

Bianca ri e senta ao lado dela. Faz um tipo de sapateado com os dedos na barriga redonda e depois conversa com os bebês.

– Estou cansada – minha irmã reclama. – Tão cansada que estou com preguiça de subir as escadas.

Thalia concorda, mas levanta do sofá.

– Eu só estava esperando vocês – ela olha para mim e sorri. – Preciso falar com você.

Eu assinto e nós três subimos. Bianca se arrasta para seu quarto – no final do corredor – e nos manda beijo de longe antes de fechar a porta. Thalia anda até a porta do dela, ao lado da minha e se vira para mim.

– Eu vou tomar banho e já volto aqui – ela avisa e entra, fechando a porta do quarto.

Entro no cômodo e encaro a bagunça que Bianca fez. Joias em cima da cama e sapatos espalhados pelo chão. Junto tudo que é dela e coloco no canto do quarto, depois dobro as roupas que estão em cima da cama e coloco sobre a cômoda.

Pego uma roupa qualquer e sigo para o banheiro. Não sei exatamente quanto tempo demoro lá, mas quando saio – já vestido – Thalia já está sentada e na ponta da minha cama. Ela veste sua blusa dos Power Rangers e um short preto. Seu cabelo preso em um coque bagunçado. Ao seu lado, há uma caixa grande e preta.

– Que demora, Nico – ela reclama e eu dou risada. – Eu quase fui dormir.

– Você poderia ter me chamado na festa, se estava tão cansada.

Ela balança a cabeça negativamente.

– Eu queria que você aproveitasse sua festa – ela sorri e se levanta. – Aliás, era mais ansiedade do que cansaço.

Ele me puxa pelo braço e aponta pra caixa em cima da cama.

– É pra você – ela me olha com uma expressão de curiosidade e ansiedade. – Eu fiquei totalmente perdida por um tempo até ver isso e... Ah, você vai entender.

Ela morde o lábio inferior e me olha com atenção. Eu dou um passo para frente e puxo a caixa para a ponta da cama. Desfaço o laço prata e olho para Thalia mais uma vez, ela dá um tapa no meu braço e me apressa. Abro a caixa e minha boca se transforma em um “O”. Puxo a guitarra vermelha pra fora da caixa e encaro ela, perplexo.

– Essa é igual aquela que... – eu dou um sorriso.

– Sim! – ela ri. – Igual a que você tinha. Eu tentei acertar você com ela na sexta série e acertei a cadeira do seu lado e ela se quebrou toda.

– Eu tentei jogar os restos em você – ela ri.

– E acertou a professora de literatura.

Eu dou risada com as lembranças e ela sorri.

– Meu Deus, Thalia. Obrigado! – eu dou um abraço e ela retribui.

– É como um pedido de desculpas – ela se afasta e dá um pulinho. – Mas não é só isso.

Olho para ela com a sobrancelha arqueada. Ela abre um sorriso enorme e puxa um papel debaixo do meu travesseiro.

– Ok. Quanto tempo isso está aí?

– Uns 10 minutos – ela estende o papel para mim. Pego e percebo que é um envelope da clinica onde Thalia fez o primeiro ultrassom. – Não fique bravo comigo, mas eu queria alguma coisa muito especial pra completar o presente e eu juro que não faço ideia do que...

– Pera. Thalia... – ela me encara. O rosto com uma expressão de ansiedade. – Você fez outro ultrassom? - Ela assente vagarosamente, segurando um sorriso. – Então você sabe os sexos dos bebês?

Ela nega rispidamente.

– Não! Sabe, eu pedi para o Dr. Peter não me contar – ela balança as mãos. – Eu estou desesperada de tão curiosa, por favor, abre isso!

Eu balanço a cabeça e ela se aproxima. Rasgo e envelope e quando estou prestes a puxar o exame, Thalia segura meu braço.

– Você acha melhor eu ir chamar a Bianca? – ela me encara. – Ela vai ficar louca quando souber que abrimos sem ela.

– Tudo bem. Vai lá.

Thalia sai correndo e bate desesperadamente na porta do quarto de Bianca. 10 segundos depois, escuto Bianca resmungar enquanto é arrastada por Thalia pelo corredor.

– Mas o que vocês querem essa hora? – ela reclama. Balanço o envelope perto de seu rosto e ela arregala os olhos. – Isso é... AI MEU DEUS, ABRE!

Thalia balança a cabeça e se aproxima. Puxo o papel e abro. Há diversas imagens nas três folhas, mas apenas na última é que encontramos o que realmente queríamos.

– Oh – Thalia cobre a boca com as mãos. Eu dou um sorriso para ela, que parece se segurar para não chorar.

– EU NÃO ACREDITO – Bianca segura meus braços e chacoalha descontroladamente. – NICO, EU VOU TER UM SOBRINHO E UMA SOBRINHA!

Ela para de me balançar e pula para me dar um abraço, puxando Thalia junto. Ela nos solta e dá outro grito. Corre pelo corredor para contar tudo para nossos pais.

– Isso é... Ai, Nico! – Thalia ri. – Deuses, deuses, deuses. - Ela começa a andar em circulo no meio do quarto. Dou uma risada e a puxo para perto. Ela ri e aproxima o rosto do meu. – Isso não é totalmente incrível?!

Eu assinto e ela me abraça.

– Aposto que a menina vai ser chata como a mãe – eu digo e recebo um tapa no braço. – E violenta também.

– Aposto que o menino e a menina serão maravilhosos como a mãe – ela corrige, se afastando. – Que droga de gestação mais demorada!

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– Para de pressionar os bebês – ela ri. Puxo ela pra perto de novo e dou um selinho. – Nada de brigas entre Zoë e Annabeth.

– Nada de brigas – ela balança a cabeça, com um sorriso no canto da boca.

Escuto uma gritaria e porta se batendo no corredor. Segundos depois, Bianca e minha mãe entram desesperadas no quarto e se jogam na barriga de Thalia.

– Ai, acalmem! – Thalia exclama, rindo.

Meu pai entra em seguida e para ao meu lado.

– Se eles forem como você e Bianca... – ele sorri. – Nossa, boa sorte.

– Não fale assim, Hades! – minha mãe reclama e sorri para mim. – Ah, Nico! Vão ser tão lindos e amáveis como você e Thalia.

Minha irmã se joga na cama, com um olhar sonhador.

– E serão fantásticos como a tia Bianca!

P.O.V Thalia Grace

– Eu já contei para todos, então lembrei que faltava você – eu explico, puxando a manga da blusa para baixo. – Seria legal se você atendesse o celular, Rachel.

Ela finalmente para de gritar com a notícia e me abraça mais uma vez. Ela pega uma jarra de suco e coloca para nós, depois sente de frente para mim.

– Eu não acho meu carregador – ela dá de ombros. – Como foi a reação de todos?

– A família de Nico quase me matou sufocada. Depois, quase morri com Annabeth e Zoë, que estão se considerando verdadeiras videntes – Rachel ri. – Jason está bobo, como Ártemis e Apolo, que estão vindo hoje para cá.

Ela dá um sorriso malicioso.

– Hmm... Apolo – eu dou um tapa no braço dela. – Ai!

– Parem de falar do meu irmão!

Ela me mostra a língua.

– E Annabeth e Percy? – ela questiona, com curiosidade.

– Annie prometeu pensar para ela – eu tomo o último gole do suco. – Não sei muito detalhes, ela fugiu do assunto o dia todo.

Rachel faz um bico e se levanta, colocando nossos copos de suco na pia.

– Vamos lá contar a novidade dos bebês para Jade.

Eu franzo a testa e dou um sorriso.

– Creio que isso não importa para ela – eu observo e Rachel revira os olhos.

– Ela adora bebês.

Andamos até sala em silêncio. Quando chegamos lá, Jade está jogada no sofá com um cobertor e um pote de sorvete. Beatrice – conhecida também como a responsável maluca do curso de artes – está em sua frente, com uma expressão séria e os braços cruzados.

–Não admito que você esteja mal por garoto nenhum, entendeu, Jadelyn? – Jade revira os olhos.

– Já parou pra pensar que eu talvez só queira tomar sorvete no escuro da sala assistindo um filme qualquer, senhorita Beatrice? – ela coloca uma colher de sorvete na boca e depois aponta para sua madrinha. – Nem tudo gira em volta de garotos. Muito menos minha vida.

Beatrice solta um suspiro irritado e se vira, dando de cara com Rachel e eu. Ela sorri para nós.

– Olá... Thalia, né? – eu assinto. – Como está você e os bebês?

– Estamos bem – eu sorrio para ela.

Ela assente com um sorriso e olha para o relógio. Ela alisa sua roupa – um vestido comprido e colorido – e passa os dedos pelo cabelo.

– Estou bem, né? – Rachel e eu concordamos. Ela franze os olhos para mim. – Ás vezes eu tenho impressão que já conheço você – eu faço uma expressão confusa e ela dá de ombros. – Eu preciso ir, meninas. Fique a vontade, Thalia.

Ela se retira e Rachel me puxa até o sofá onde Jade está. A loira não desvia a atenção para nós até Rachel falar com ela.

– Jade – a ruiva chama. Jade se vira e dá um sorriso extremamente forçado. – Thalia vai ter um casal de bebês.

Ela olha para minha barriga e balança a cabeça vagarosamente.

– Esperam que sejam como o pai. Ou serão destetáveis – ela faz um barulho de estalo com a boca e estende o pote de sorvete para nós. – Sorvete?

Reviro os olhos e ela me mostra a língua. Rachel vai até a cozinha buscar colheres e volta para a sala conosco. Me sento entre as duas.

– Que filme é esse? – Rachel pergunta, fazendo uma careta para a tela que mostra uma garota estranha cantando desafinadamente em um bar.

– Eu não faço a mínima ideia – Jade responde, passando o pote de sorvete para nós. – A atuação dela é assustadoramente ruim.

Continuamos assistindo o filme ruim até Rachel começar a reclamar de 30 em 30 segundos. Jade joga uma almofada nela. Eu me levanto e digo preciso ir embora.

– Bianca está em casa? – Jade pergunta. Eu assinto, arqueando a sobrancelha. – Me espere aqui. 10 minutos.

Ela se levanta e puxa o moletom para baixo, cobrindo sua barriga e corre para o andar de cima. Olho para Rachel com confusão, que só dá de ombros e muda os canais com tédio. Me jogo no sofá novamente.

Alguns minutos depois, Jade volta. Ela usa uma calça jeans escura e uma blusa de frio verde água. Seu cabelo está preso e ela tem papéis em suas mãos.

– Quero resolver algumas coisas com ela sobre as últimas cenas – ela explica, balançando os papéis para mim. Pisco meus olhos para ela. – Que foi? Fazemos duas irmãs, eu passo praticamente o tempo todo com ela no palco. Preciso de tudo perfeito. Vamos logo.

Me controlo pra não revirar os olhos mais uma vez. Ela me olha com desprezo e se despede de Rachel. Faço o mesmo e ela me apressa.

– Você é sempre tão chata e mandona assim?

Ela olha para mim com pouco caso e responde de maneira casual.

– Dizem que sou maníaca por controle.

...

Quando entramos em casa, Nico e Bianca nos encaram com perplexidade. Explico para eles o motivo e eles balançam a cabeça lentamente. Jade e Bianca se jogam no chão e começam a falar sobre a peça e fazer exercícios estranhos, como se encarar por uns minutos ou tentar adivinhar o que o olhar da outra quer dizer.

Eu e Nico comemos e observamos as duas até Ártemis e Apolo aparecerem. Os dois parecem brigar até nos notar. Ártemis sorri e me dá um abraço apertado. Apolo reclama a atitude da irmã, mas faz praticamente o mesmo.

– Oi, Nico – minha irmã diz. Se vira para o meio da sala. – Oi, Bianca e... Menina irritada do refeitório da escola.

Jade foca seus olhos verdes nela, depois dá um aceno discreto. Apolo franze os olhos para ela, depois ri.

– Não foi essa que você jogou suco, Thals?

Jade respira fundo e se levanta.

– Sou Jade – ela diz, séria. – Por favor, sem assuntos desnecessários.

Meu irmão faz um gesto de rendição.

– Já gostei dela – Ártemis diz, rindo.

– Credo – Apolo reclama. – Você precisa relaxar um pouco. Vamos levar a irritadinha pra jantar com a gente hoje.

Nico ri e eu arregalo os olhos.

– O quê?!

Ártemis concorda e faz Bianca se levantar.

– Vão se trocar, já!

Jade recusa e diz que não está vestida de acordo. Apolo murmura algo como “garotas” e minha irmã faz um gesto com a mão.

– Thalia tem um monte de roupas lá em cima. Vão logo.

Me agarro em Nico, que ainda ri.

– Me ajuda, idiota – eu reclamo. Ele me dá um selinho e me afasta.

– Seus irmãos, seus problemas.

Ele se levanta e abre aponta o caminho com o braços para nós.

– Eu odeio você – eu murmuro, enquanto subimos as escadas.

– Eu não odeio você – ele diz e me beija, depois entra no quarto e me deixa sozinha no corredor com Jade, que me encara com um olhar enojado.

– Eca – ela faz uma careta.

– Lembrando que estamos bem próximas da escada, Jadelyn – dou um sorriso sarcástico. – Não poderá fazer essa careta outra vez quando estiver caída lá embaixo.