Keeping Up With Swan Queen

That One With The Drink Buddies


...

— Isso é... – Regina pegou o livro, ficou olhando para a imagem na página, o pavor nos olhos da prefeita deixou Zelena aliviada, talvez com Regina preocupada ela fosse abrir os olhos para o que estava acontecendo – Isso é impossível – concluiu olhando para irmã.

— Bom, você pode tornar impossível. Regina, isso não afetará só você e sua família perfeita... – Zelena tomou o livro da mão da irmã e o fechou, Regina estava prestes a responder quando avistou uma pessoa entrando em seu escritório.

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— Me desculpa, não sabia que tinha alguém aq – Ariel parou de falar ao perceber o objeto na mão de Zelena – Aqui – terminou a sentença desviando seu olhar do livro – Olá Zelena – cumprimentou Ariel sorrindo amigavelmente para Zelena, a ruiva não respondeu, olhou de baixo para cima para ruiva a sua frente e voltou sua atenção para Regina.

— Depois conversaremos – Regina concordou e assistiu sua irmã sair do escritório, percebeu que Ariel havia ficado surpresa ao ver o objeto, o que a deixou desconfiada.

— Eu fiz algo de errado? – perguntou tentando parecer preocupada, Regina balançou a cabeça negando e pediu para a ruiva sentar-se.

— Ela só está em um péssimo humor, como sempre – Regina deixou um sorriso escapar e Ariel sorriu – Onde estão as garotas? Algum motivo para sua visita? – perguntou mantendo sua total atenção na garota.

— Oh, Charming apareceu e as levou para o parque, e Cora está com Alison. Espero não ter feito algo errado.

— Não se preocupe, querida. Está tudo bem, Charming é confiável. Não posso dizer o mesmo de sua mulher, mas enfim... E sua visita ao meu escritório?

— É... hum... – Regina arqueou sua sobrancelha com a falta de palavras da ruiva – Bom, fiquei preocupada com você, queria saber se estava realmente bem. Ontem eu fui embora e você ainda não tinha chegado, hoje pela manhã você parecia bem nervosa. Há algo que eu possa ajudar? – ninguém poderia culpar Regina por achar a sereia uma criatura adorável, ela sempre mostrava ser uma pessoa confiável e sincera, como estava fazendo nesse exato momento.

— Ah querida, são só problemas rotineiros, nada que eu não possa resolver...

— É por causa da xerife, não é? – Ariel estava ciente de que estava entrando em um terreno perigoso, Regina poderia matá-la ali mesmo, pelo simples fato dela está se intrometendo em sua vida.

— Como é? – perguntou desafiando Ariel a continuar aquele pensamento.

— Você deveria está assim por causa dela, mas é normal Regina, se eu fosse você também ficaria assim. Não se preocupe, a xerife ama você – Ariel parecia calma e serena, porém por dentro estava pedindo aos deuses que não deixassem Regina matá-la.

— Ariel? Perdão, mas não estou acompanhando seu pensamento. Por que eu teria que me preocupar com Emma? – Regina estava extremamente desconfortável com aquela conversa.

— Toda a cidade está falando da xerife e da nova médica da cidade, pelo o que ouvi elas tiveram algo muito significativo no passado e agora com o reencontro, inacreditável não é? Às vezes o destino adora nos pregar uma peça. Alguns fofoqueiros da cidade até comentaram que a médica ainda a ama, mas não podemos confiar nessas pessoas que espalham rumores – Regina tentava manter a respiração calma, assim como os pensamentos. – Regina não se preocupe, é notável que a xerife a ama. Ela seria uma louca se sequer pensasse em outra mulher a não ser você – Ariel manteve seus olhos na prefeita e sorriu quando Regina fez o mesmo.

— Ela jamais me trairia e sabe por quê? Porque ninguém trai a Rainha – Regina olhava para Ariel como se soubesse todos seus segredos, seu olhar de Rainha Má ainda estava presente nela – Se essa médica tentar sabotar meu casamento vai ter o mesmo destino dos outros que tentaram... A morte – Regina terminou com um sorriso que causou calafrios em Ariel. Por mais que tentasse esconder, Regina percebeu que a sereia havia ficado nervosa.

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— Não duvido disso – o sorriso trêmulo nos lábios de Ariel fez Regina sorrir ainda mais – Hum, tenho que ir prefeita. Até mais – respondeu levantando-se e indo embora.

...

— Eu fiz algo de errado? Se fiz me perdoe, não foi minha intenção. Me dar mais uma chance... – Jefferson andava ao lado de Maleficent, tentando encontrar uma forma de saber o que tinha feito para Maleficent lhe ignorar e sair de sua cama como se fosse um caso de uma noite.

— Querido, você não fez nada de errado, você foi ótimo... A noite foi incrível – Jefferson parou de andar e fez com que a mulher também fizesse o mesmo – Mas acho que aprecei demais as coisas, pelas minhas atitudes fiz você pensar que eu queria algo casual, mas não é bem assim. Achei que o sexo iria curar o ferimento, mas estava errada – explicou, Jefferson sorriu, sorriu como um garoto que tinha acabado de ganhar um videogame novo.

— Mas eu não quero algo casual com você, Mal. Eu quero fazer certo, quero convidar você para uma noite romântica, onde você me contaria toda sua vida e eu iria fazer algum comentário bobo que fizesse você sorrir. Quero te levar flores mesmo sabendo que você não é desse tipo de garota. Me dar mais uma chance? – Maleficent sorriu, Jefferson realmente era um homem encantador.

— Jefferson... Eu não sou para você, você é uma boa pessoa...

— Vou fingir que não ouvi isso. Tudo bem. Não veja isso como um pedido de um homem que está interessado em você, veja esse pedido como um pedido de amigo. Dois amigos tendo uma noite agradável, o que acha? – Maleficent sorriu e beijou o rosto do homem.

— Amigos, tudo bem – Jefferson sorriu, iria provar para Maleficent que eles poderiam dar certo – Agora tenho que ir – o homem concordou e sorriu ao ver Maleficent se distanciar dele.

Maleficent andava com o pensamento longe, queria entender porque ela estava tão resistente a Jefferson, ele era um homem encantador, por que ela não poderia dar uma chance? A mulher voltou à realidade ao sentir que havia esbarrado em alguém.

— Perdoe-me... – pediu ao ver que ao esbarrar na mulher o café que a outra segurava havia ido para o chão.

— Não se preocupe – Ingrid sorriu ao ver de quem se tratava.

— Ingrid... – Maleficent demorou alguns segundos para terminar a sentença – Vamos, eu lhe pago um café.

— Está tudo bem, não se preocupe. – respondeu querendo que a mulher negasse e insistisse em pagar o café, não por que ela não teria dinheiro ou algo assim, mas porque poderia ter algum momento a sós com Maleficent.

— Não. Vem, eu estava precisando de um café também – Ingrid sorriu e acompanhou a mulher enquanto começavam uma conversa.

...

— Ora, ora, ora se não é o corno de Storybrooke – Charming olhou para mulher que derramava veneno da sua boca.

— O que você quer, Cruella? – perguntou impaciente – O quê? Corno? O que você está dizendo?

— É mesmo verdade quando dizem que são sempre os últimos a saberem – Cruella soltou um sorriso e sentou-se ao lado do homem – A cidade não fala em outra coisa, Snow e Hook juntos na sua cama.

— O QUÊ? – falou alto recebendo olhares curiosos do que estavam no parque – Isso não é verdade.

— Sério? Então o que é isso? – Cruella sacou o celular da bolsa e mostrou uma foto de Snow de lingerie e ao fundo Hook, foto que Zelena havia passado para ela – Sinto muito bonitinho... – Cruella queria gargalhar da cara que o homem estava fazendo, mas se fizesse isso ele iria saber que ela estava blefando.

— Não pode está acontecendo – Charming levantou e já estava fazendo seu caminho para procurar a esposa, mas voltou – Cruella olha as crianças, por favor – pediu não pensando direito, só queria tirar aquela história a limpo, nem ao menos percebeu com quem estava deixando suas netas.

— Não! Volta Charming. É mentira, ela não o traiu, não me deixa aqui... – gritava Cruella se arrependendo de ter feito aquilo, olhou para frente e se assustou quando deu de cara com seus dois pesadelos – Olha aqui eu – Cruella parou de falar quando foi atingida por Oliver, Lexa e Karma atirando balões de água nela – EU VOU MATAR VOCÊS! – gritou levantando-se, o rosto encharcado, a roupa molhada e as bombas de água não paravam – EU VOU ARRANCAR O CORAÇÃOZINHO DE VOCÊS E DAR AOS CACHORROS – Cruella imediatamente percebeu que tinha falado alto demais e os poucos adultos que estavam ali ficaram desconfiados.

— Oli, agora! – gritou Felicity se afastando da mulher. Oliver pegou três bolinhas de gude e colocou em seu estilingue, acertando Cruella nas pernas, a mulher em reflexo passou as mãos sobre as pernas com a leve irritação – CORRE! – alertou Felicity para seu grupo. Aria e Ezra olhavam de longe a interação de seus irmãos e amigos, não queriam fazer parte daquele plano. Oliver e Lexa corriam atrás de Felicity e Clarke, protegendo-as. Karma estava escondida detrás de uma árvore com Amy ao seu lado, a ruiva estava se preparando para atacar.

Cruella correu pelo parque na tentativa de pegar algum daqueles pequenos encrenqueiros. Quando já estavam cansados de correr, Oliver fez um sinal para Karma e a garotinha pegou um galho que estava ao seu lado, avistou Cruella e pôs o ganho mesmo na sua passagem, a mulher não prestou atenção e acabou caindo com o empecilho que havia sido colocado no seu caminho, para seu azar um cachorro havia acabado de defecar naquele lugar, onde exatamente seu rosto foi parar.

— Isso é por ficar nos ameaçando! – respondeu Felicity para a mulher, Cruella levantou o rosto que ainda estava um pouco sujo, a raiva gritando nos seus olhos. Olhou ao redor estavam todos ali, olhando-a e gargalhando.

— Eu vou pegar cada um de vocês... – Felicity fez sinal para Clarke e a garota correu para pegar algo. Cruella levantou-se com um pouco de dificuldade, limpou o rosto sentindo um cheiro insuportável, as crianças se afastaram um pouco conforme ela estava avançando – Vocês vão se arrepender de ter feito isso comigo! – disse ameaçadoramente – Você e a diabinha dois serão as primeiras – apontou para Felicity.

— Eu protejo você, Fee! – respondeu o pequeno herói se pondo na frente de Felicity, como se estivesse intimidando-a. Cruella gargalhou e fez um som parecido com rosnado, fazendo-os darem um passo para trás assustados.

— Você não vai machucar Clarkie – respondeu Lexa dando um passo para frente, enfrentando Cruella. Cruella abaixou-se e puxou a orelha de Lexa, fazendo a garotinha se irritar ainda mais, Lexa não gritava apesar de está doendo.

— Solta ela! – Karma pegou o galho que havia derrubado a mulher e bateu contra as pernas da mais velha. Cruella soltou a filha de Gold quando sentiu um incomodo na perna.

— Peguei Fee! – respondeu Clarkie aparecendo novamente e com algo na mão.

— Okay, filhos das trevas. – Cruella parecia está se rendendo – Solta isso – pediu preocupada - Essa é única, foi feita exclusivamente para Cruella De Vil, ninguém possui essa Prada, abaixem minha bolsa delicadamente. – os monstrinhos sorriram e olharam entre si, pensando na mesma coisa.

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— Queremos algo em troca – falou Oliver pegando a bolsa da mão de Clarke, vendo a preocupação nos olhos da mulher.

— O que quiserem, só deixe meu bebê em paz... – implorou pedindo a bolsa.

...

— E quanto aquele homem? Jefferson não é mesmo? – perguntou Ingrid. O café já tinha esfriado, haviam entrado em uma conversa que parecia não ter fim. Ingrid não sabia ao certo quanto tempo estavam ali, mas ao julgar pelo garçom que vinha constantemente perguntar se elas queriam algo a mais mesmo elas não terem tocado no café, presumiu que havia passado algumas horas.

— Ele é incrível, mas não sei... Faltou algo sabe? – Maleficent sentia que as duas já se conheciam há muito tempo, era a primeira vez que realmente conversavam e Ingrid já havia confidenciado seu passado e Maleficent sua história – Ou talvez o problema seja comigo, é bobo, mas eu queria algo mágico. Ter uma conexão imediata com a pessoa, algo que até eu mesma duvidasse que poderia ser possível, eu queria... – Maleficent deixou um suspiro frustrado sair e olhou fixamente nos olhos a sua frente.

— Se apaixonar perdidamente – concluiu Ingrid o pensamento de Maleficent, a mulher concordou com a cabeça – Você nunca se apaixonou antes? Nunca amou alguém? – Maleficent com um olhar que agora parecia triste concordou – E o que houve? – Ingrid insistiu, queria saber os medos daquela mulher.

— Ela se tornou minha melhor amiga – respondeu Maleficent sorrindo em uma tentativa de parecer não se importa mais com o assunto. Ingrid buscou a mão de Maleficent sobre a mesa e a segurou, em uma tentativa de conforto – Tudo bem, isso já me afetou muito no passado, mas hoje já não importa mais, sou feliz por ela está bem, por ela ter seu tão desejado final feliz. Eu fiz a coisa certa em não ter insistido.

— Você tem valor – Maleficent franziu a testa com a declaração da mulher – Você tem valor Maleficent, não fique achando que você não é boa para ninguém. Você merece ser feliz, deixe-se apaixonar... Não fique com isso na cabeça de amor à primeira vista, se você der uma chance a você mesma, uma hora vai olhar para frente e vai descobrir que talvez a pessoa que você sempre imaginou está diante de você – Maleficent olhava para a mulher se perguntando se era alguma indireta, se Ingrid estava se referindo a ela mesma.

— Você está dizendo que

— Talvez devesse se permitir apaixonar-se por esse tal de Jefferson, talvez seja ele não é? – Ingrid queria dizer que ela queria uma chance, mas depois de ouvir toda historia de Maleficent percebeu que ela precisava de alguém como Jefferson, e não uma desequilibrada como ela.

— Jefferson?! – Maleficent não sabia exatamente o porquê, mas havia ficado chateada com o que Ingrid havia dito, ela não esperava alguém como Jefferson – Tenho que ir – Maleficent jogou algumas notas na mesa, pegou sua bolsa e saiu. Ingrid não estava entendendo nada, ficou feito boba olhando a mulher ir embora.

...

— Isso também – Karma pegou uma família de unicórnios de pelúcia e colocou no carrinho – Amy! Olha quantos Unis, mamãe teve que ir até a Floresta Encantada para buscar um e tinha vários aqui – respondeu Karma animada, a ruiva correu para outro corredor em busca de mais brinquedos.

— São tão lindinhos! – Amy abraçou um e o segurou firme.

O carrinho estava cheio, lotado de brinquedos, ursos e outros animais de pelúcia, alguns livros de historias e para colorir, fantasias de princesas, espadas, arco e flechas de plástico, carrinhos e uma diversidade de brinquedo.

— Okay, parou aqui. Isso aqui não é festa! – Cruella falou ao ver Felicity apontando para um notebook – Peça a sua mãe, ela tem dinheiro para isso – respondeu para a garotinha. Felicity apontou para Clarke que ainda tinha a bolsa da mulher e logo Cruella concordou, Felicity sorriu e o vendedor sorriu feliz por ter vendido um dos aparelhos mais caros da loja. Cruella estava sobre chantagem, qualquer coisa que fazia eles a ameaçavam com sua bolsa. A mulher sentiu alguém puxando a barra de sua saia e olhou para baixo – O quê?! – perguntou impaciente.

— Eu gosto de você – o sorriso encantador e um rostinho irresistível a encarava com um unicórnio maior que ela no braço – Eu gosto de você, tia C. – respondeu Amy sorrindo.

— Claro que gosta, está gastando meu dinheiro com coisas insignificantes – respondeu ríspida, pegou um cigarro e acendeu, um funcionário chegou para repreendê-la e ela o olhou, desafiando-o a falar algo – Suma da minha frente – ordenou para o homem enquanto soltava sua fumaça.

— Isso faz mal, tia C. Fica com dodói aqui – comentou Amy apontando para todo o seu corpo.

— Parou aí, nada de tia C. Meu nome é Cruella e não sou irmã de nenhuma das suas mães. Agora vai, sai da minha frente – ordenou. Amy tinha os lábios trêmulos, os olhos marejados e um bico se formando. A garotinha começou a chorar no meio do corredor, os olhos de Cruella aumentaram ao ouvir a garotinha chorar, fazendo um escândalo. Jogou o cigarro no chão e abaixou-se – Para de chorar, diabinha. Olha, eu compro todos os unicórnios daqui, só... Só para com esse som irritante – Amy olhou para mulher com as lágrimas descendo, soltou seu unicórnio e abraçou Cruella.

— Eu quero os pandas também, os unis precisam de amiguinhos diferentes – Cruella girou os olhos e pegou a garota nos braços, deixou a garotinha no carrinho enquanto empurrava para a outra sessão em busca de pandas de pelúcias.

Depois de intermináveis duas horas, Cruella estava no caixa deixando uma fila enorme se formar atrás dela, havia tanta coisa naquele carrinho, ela certamente iria mandar a conta para cada mãe daquelas crianças. Amy não saia do lado de Cruella, havia gostado da mulher, concluiu que ela não era tão ruim quanto seus amigos diziam. Cruella deu o endereço para entregar os brinquedos em cada casa, ela não iria fazer o papel de Papai Noel em dia de natal entregando presentes. As oito crianças entraram no carro de Cruella e a mulher os levou para o parque novamente.

— ONDE VOCÊ ESTAVA? VOCÊ TEM IDEIA DO QUÃO PREOCUPADO EU FIQUEI? EU ESTAVA A DOIS MINUTOS DE LIGAR PARA REGINA! – Charming gritava com Cruella ao vê-la saindo do carro – O QUE VOCÊ FEZ COM ESSAS CRIANÇAS? CRUELLA!

— Acalma aí bonitinho. Tenho certeza de que foi o dia mais feliz da vida desses seres desagradáveis – Clarke devolveu a bolsa para Cruella e a mulher abraçou o objeto, sorrindo aliviada.

— Você fica longe deles! – ordenou Charming chamando o grupo de crianças para seu lado – Ela fez alguma coisa com vocês? – perguntou preocupado olhando para cada um deles.

— Não, vovô – respondeu Felicity sorrindo, Charming não estava muito convencido.

— Isso ainda vai ter volta seus – Cruella estava começando seu discurso para ameaçar as crianças quando sentiu algo na sua perna, olhou para baixo e girou os olhos – Me solta.

— Eu amo você tia C – disse Amy sorrindo enquanto abraçava as pernas da mulher.

— Amy, solta ela! – ordenou o irmão da garotinha.

— Eu vou com a tia C – pediu cruzando os braços, Cruella olhou para garota e balançou a cabeça.

— Jamais! – respondeu.

— Okay, vamos Amy – Charming pegou a garotinha no braço, tirando-a de perto de Cruella – Vamos, tenho que levar todos vocês para casa, tenho certeza de que suas mães estão preocupadas com vocês – comentou Charming para todos.

— Isso não acabou – respondeu a mulher olhando para os garotos e fixando seu olhar em Felicity e Clarke.

...

Clarke estava jogando videogame, Felicity montando algum quebra-cabeça que era impossível conseguir terminar, pelo mesmo para alguém de cinco anos. Alison estava em um cercado observando as irmãs, gritava a cada vez que Clarke falava algo relacionado ao jogo.

No quarto Regina terminava de se produzir para encontrar com Maleficent e as outras duas amigas, havia prometido que hoje elas se reuniriam. Emma estava no banho, cantava Twist and Shout como se fosse um dos integrantes do Beatles, o que fazia Regina sorrir toda vez que ela tentava imitar a voz de Paul ou John. A prefeita estava terminando de passar o batom quando um som lhe tirou a atenção, olhou para o lado e viu que era o celular de Emma, esperou a luz do aparelho apagar e voltou sua atenção para o espelho, segundos depois o som voltou a tirar sua atenção, Regina olhou em direção ao banheiro e ouviu Emma ainda cantarolar alguma musica, voltou a olhar para o celular, ela não queria dar uma de insegura e bisbilhotar o celular da esposa, confiava em Emma, porém sua força de vontade havia sumido quando novamente o som volta sinalizar algo no celular. Pegou o aparelho e desbloqueou, olhou mais uma vez para o banheiro para ver se Emma continuava lá, sua mão tremia um pouco, talvez por está fazendo algo errado e possivelmente ser pega no flagra, quando voltou para o celular viu que era notificação de mensagem, quando tocou no ícone das mensagens era de um número que ela desconhecia, não tinha nome. Quando finalmente abriu, queria não ter feito.

“Já que você esqueceu-se de pegar meu número em nossa ultima conversa, resolvi pegar o seu. Sinto sua falta, estamos tão perto, mas parece que não é o suficiente.”

Regina não queria tirar conclusões precipitadas, então pegou seu celular e discou o número da pessoa que havia enviado a mensagem para sua esposa, precisava saber quem era. O número estava na tela, ela precisava apenas ligar. Respirou fundo e esperou alguém atender.

— Lily falando – respondeu a voz do outro lado da linha, Regina engoliu a seco – Alô? Alô? – repetia a voz. Regina desligou imediatamente ao descobrir quem havia enviado a mensagem para Emma.

Regina ainda com a mão trêmula saiu da mensagem e bloqueou o celular, colocando-o na mesma posição. Voltou a se olhar no espelho e terminar de passar o batom, não conseguia acreditar no que havia lido, Emma estava realmente se encontrando com Lilith? Ou era apenas um grande mal entendido? Tentava ao máximo manter a calma, mas parecia algo impossível naquele momento.

— Wow! – Emma, com uma toalha enrolada em seu corpo e outra no cabelo, parou na porta do banheiro ao ver sua linda esposa – Devo me preocupar com tanta produção para uma simples noite com amigas? – perguntou se aproximando, Regina mantinha a atenção no espelho como se não tivesse escutado nada do que Emma havia falado – Regina? – Emma tocou o braço da mulher e Regina olhou para a figura ao seu lado, nenhuma expressão, a xerife soltou o braço estranhando aquela não atitude – Aconteceu algo?

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— Preciso ir, já estou atrasada – Regina deu uma ultima arrumada no cabelo e pegou sua bolsa que estava na cama – Lembre-se, ás 21h00 todas na cama, inclusive você - respondeu saindo sem ao menos dar um beijo de boa noite.

— REGINA! – gritou Emma pensando que sua voz a alcançaria – Mas o que deu nela? – se perguntou confusa.

...

— Me mostra o número – pediu Ariel à Lily. A médica entregou seu celular mostrando a ultima ligação que havia recebido. Ariel pegou seu próprio celular para comparar os números – Na mosca. Foi Regina que ligou.

— Ela viu a mensagem – disse Lily gargalhando – Como as pessoas ainda caem nessa armação hein? Mensagens, ligações... Esse é o truque mais clichê para plantar uma semente da discórdia em um relacionamento – Lily nem acreditava que Regina havia caído naquela pequena armação.

— Hoje quando eu contei que as pessoas estavam falando de você e Emma, ela ficou furiosa, tentava não mostrar, mas estava explodindo de raiva. O que me fez pensar algo – Ariel se aproximou do sofá onde Lily estava sentada, as duas estavam na casa de Úrsula e Cruella – Ela falou algo que me deixou um pouco nervosa, ela disse que ninguém iria ficar no caminho dela e de Emma e se isso acontecesse ela acabaria com as pessoas como acabou com os outros que tentaram fazer o mesmo.

— Por favor, Ariel. Ela não irá fazer nada – respondeu Lily sem um pingo de preocupação.

— Não sei como ela é retratada nas histórias, mas a Rainha Má era cruel Lily. Não cheguei a conhecer Regina naquela época, mas todos sabiam o que acontecia com quem cruzasse seu caminho, eu não quero ter o mesmo destino. – respondeu não gostando da ideia de morrer tão jovem.

— Eu prometo que nada irá acontecer com você, temos que encontrar o livro Ariel, assim tudo acabará bem.

— Falando nisso, eu o encontrei. Não está comigo, mas sei onde está.

— Fala logo.

— A irmã da Regina está com ele, o que vai ser muito mais difícil de pegar. Não tenho a mínima ideia de como fazer isso – concluiu Ariel.

— Levanta, temos um livro para pegar – Lily sabia exatamente o que fazer.

...

— Então queridinha, como está a vida? Está cuidando bem da Emmyzinha? – Regina tinha os olhos semicerrados para Cruella ao ouvir o apelido de sua esposa.

— Emma está bem, as crianças estão

— Por favor, não mencione o nome crianças, diabinhos, ou qualquer sinônimo disso. Vamos falar de coisas boas – pediu Cruella ao lembrar-se do acontecido mais cedo. Úrsula, Maleficent e Regina olharam para a mulher – Mal, nos conte como está indo sua escolha – Maleficent sorriu e bebeu o liquido transparente e forte de seu copo.

— Eu vou ficar com Jefferson, é um cara atraente, educado, cavalheiro e ótimo na cama – respondeu sem dar muita importância.

— Jefferson? O pai da ladra de filhos? – perguntou Regina espantada ao saber do envolvimento de sua amiga com o pai de Grace.

— Esse mesmo. Eles estão saindo há algumas semanas. Ela foi até para cama com ele – respondeu Úrsula fazendo Maleficent corar.

— Por que não me falaram antes? Estou sendo excluída do grupo? – perguntou sentindo-se afastada das outras.

— Você está sempre ocupada demais – respondeu Úrsula.

— Sério Mal? Jefferson? – indagou Cruella – Eu quero que você seja feliz, mas realmente achei que a Sorvetinho iriam ganhar essa disputa. – Regina franziu a testa não entendendo de quem Cruella estava falando – Tenho que dizer que você vai ter que sair do nosso grupo de Rainhas das Trevas, não podemos aceitar alguém diferente de nós. Um hétero entre nós? Não iríamos nos sentir confortável – Regina gargalhou com a resposta de Cruella, Úrsula tinha um sorriso nos lábios o que fez Maleficent girar os olhos – Você está cortando nosso laço, três de nós estamos comprometidas com mulheres, então por associação você tem que está também. Fique com a Sorvetinho.

— Mas quem é Sorvetinho? – perguntou Regina curiosa.

— Ingrid – disseram as três ao mesmo tempo.

— Ah, a conheço. Ruby fala ótimas coisas dela. Jefferson tenho que admitir que também é uma ótima pessoa, errou com a filha, mas enfim... Contanto que você esteja feliz, estaremos felizes por você Mal. Amaremos você mesmo se você quiser namorar um homem, não podemos culpá-la pelos seus desejos... – Maleficent girou os olhos com o comentário de Regina, ela e Cruella havia tirado o dia para lhe encher o saco.

— Mas e você Regina? Como está lidando com aquele assunto de Emma e sua ex? – quando Úrsula falou isso, Maleficent ficou completamente desconfortável.

— Ah Úrsula não me lembre disso – lamentou a prefeita tomando todo o liquido do copo – Isso está me levando à loucura, Emma e eu estamos constantemente discutindo por isso... Eu sei que ela não tem culpa, mas eu não consigo controlar, toda vez que eu ouço o nome daquela vadia eu tenho a impressão de que vou explodir – Cruella e Úrsula imediatamente olharam para Maleficent que não havia gostado nada de ouvir Regina chamando sua filha de vadia.

— Regina... – chamou Úrsula tentando interromper a mulher.

— Ela fica mandando mensagens para Emma. Eu juro que se ela se atrever a se aproximar de Emma novamente eu arranco o coração dela e o esmago com minhas próprias mãos.

— Você não iria fazer isso com a filha da sua melhor amiga – comentou Cruella levando um petisco à boca, não se dando conta do silencio que havia se formado depois de seu comentário.

— O que disse? – perguntou Regina.

— Lily é filha da Mal... – respondeu Cruella. Regina olhou para sua amiga, Maleficent olhava para Regina sentindo-se culpada.

— Cruella! – bronqueou Úrsula – Você está andando muito com Snow – respondeu ao perceber que ultimamente Cruella adorava revelar segredos alheios.

— Regina... Eu iria explicar tudo.

— Você... Você é mãe dela? – perguntou levantando-se – Você sabia disso tudo? Você sabia que ela vinha para Storybrooke? Você sabia que ela teve um caso com minha esposa? Você sabia que ela veio para cá apenas para ter Emma de volta?

— Regina – Maleficent tentou se aproximar, porém Regina a impediu – Eu não sabia...

— Claro que você sabia, é sua filha! Você sabia o tempo todo! – Regina pegou seu casaco e bolsa, estava para ir embora quando voltou a encarar sua amiga – É melhor ela ficar longe do meu caminho Maleficent, ou se arrependerá por isso – ameaçou. Maleficent estava se amaldiçoando por não ter revelado esse segredo logo para a amiga.

— Muito obrigada Cruella – respondeu furiosa.

...

Emma estava jogando videogame com Clarke quando ouviu o barulho da campainha. Felicity parecia tentar desvendar o mistério daquelas varias peças do quebra-cabeça e Alison já havia adormecido no cercado, o que Emma não percebeu. A loira pausou o jogo e foi ver quem era. Abriu a porta e estranhou aquela pessoa desconhecida.

— Posso ajudar?

— Aqui é a residência das Senhoras Clarke e Felicity Swan Mills? – perguntou o homem sorridente. Emma olhou para trás buscando as filhas com o olhar.

— Senhoras? Elas têm cinco anos, são minhas filhas. O que houve? – perguntou preocupada, seja lá o que tivesse acontecido, teria que resolver antes de Regina aparecer.

— Temos uma entrega para elas – o homem fez sinal para alguns homens atrás dele e começaram a trazer as entregas, ursos de pelúcias, brinquedos, livros, eletrônicos. A única coisa que Emma conseguiu fazer foi dar espaço para os outros passarem e colocar os objetos na casa – Obrigado, você pode assinar aqui? – Emma assinou o papel e fechou a porta.

— Fee! Chegou – Clarke correu junto com a irmã para montanha de presentes.

— Não, não. Clarke e Felicity Swan Mills, vocês têm um segundo para me explicar – respondeu Emma ainda abismada com aquilo.

— Isso é cientificamente impossível Mamy, não se pode explicar nada em um segundo – respondeu Felicity sorrindo.

— Não me venha com isso de cientificamente, mocinha. Quem deu isso a vocês?

— Cruella, ela nos deu esses presentes. – respondeu Felicity evitando olhar para Emma.

— Vocês fizeram alguma coisa com ela e a obrigaram a comprar isso para vocês, não foi? – Emma tinha um semblante sério e as duas garotinhas pareciam bem culpadas.

— Foi... – responderam em uníssono.

— Bom trabalho – disse Emma sorrindo e fazendo hi-five com as duas filhas – Vocês são mesmo minhas filhas – respondeu Emma orgulhosa.

...

— Não me venha com gracinhas, hoje eu não estou para isso – pediu Snow ao ver Regina sentando-se ao seu lado no Granny’s.

— Acredite, hoje não estou com animo para atormentar você – respondeu Regina no mesmo tom de voz da mulher ao seu lado. Snow olhou para a mulher que também parecia está tendo um péssimo dia – Dois Martinis – pediu Regina ao bartender – Bandeira branca por alguns drinks? – perguntou Regina recebendo as bebidas. Snow pegou a bebida e brindou com Regina, logo bebendo liquido de uma vez só.

30 minutos depois...

— Dar para acreditar? Ele acha que estou traindo-o com Hook! – quem passava por aquelas duas ficavam confusos, pareciam duas amigas de longa data – Eu jamais o trairia Regina... Eu só tenho olhos para ele – lamentava enquanto levava o copo de tequila à boca – O faz entender, por favor... Você é a prefeita, fala para ele me ouvir senão você o colocará na prisão.

— Snow, não posso fazer isso – respondeu Regina tão bêbada quanto a sogra – Eu sou a prefeita, quem prende pessoas é sua filha – explicou. Snow sorriu como se estivesse orgulhosa da inteligência da mulher.

— Me abraça... Preciso de um abraço – pediu Snow. Regina abriu os braços e a mulher abraçou a esposa de sua filha – Se eu e Charming nos separarmos, posso morar com você e Emma? – Regina desfez o abraço e olhou fixamente para Snow.

— Claro Snow, somos melhores amigas, esqueceu? – respondeu Regina com um sorriso enorme, Tinker passou mesmo nesse momento e voltou para ver se seus olhos estavam lhe pregando uma peça, balançou a cabeça e continuou a andar pensando que já havia bebido demais naquela noite.

— Eu amo você Gina... Posso te chamar de Gina, não é? – pediu. Regina odiava qualquer tipo de apelido, principalmente Gina. Mas o álcool parecia não se importar com isso.

— Ah não Snow, você não vai poder ficar na minha casa se você se separar... – disse a prefeita lembrando-se de algo – Porque eu e Emma também vamos nos separar – e depois de dizer isso Regina caiu no choro, enquanto Snow a segurava ainda confusa.

— Como assim, Gina? Vocês não podem se separar! Você é perfeita para minha filhinha, isso não pode acontecer – pediu Snow tentando acalentar Regina.

— Elaestaapaixonadaporaquelavadiaquechegounacidadeelaéanamoradinhadela – Regina falou enquanto chorava e suas palavras pareciam uma só, Snow não entendia nada.

— Respira Gina, agora fala direito... – Regina inspirou e expirou.

— Ela. Está. Apaixonada. Por. Aquela. Mulher. Que. Chegou. Na. Cidade. É. A. namoradinha. Dela. – respondeu Regina entre soluços – Vamos nos separar, estamos brigando constantemente, isso não é bom para as crianças – Regina esperava uma palavra de consolação, mas ao invés disso recebeu uma tapa na cara.

— Eu quero que você me escute bem – Snow parou de falar e respirou fundo – Bebemos um pouquinho a mais, porém o que vou falar agora quero que fique gravado em você amanhã quando acordar sóbria – Regina estava para falar, mas Snow deu outra tapa na cara da mulher, a prefeita não estava gostando nada daquilo.

— Bate mais uma vez em mim e eu esqueço que viramos melhores amigas há cinco minutos e arranco seu coração – ameaçou Regina, Snow girou os olhos e ignorou.

— Sempre irá existir problemas em um relacionamento, vocês vão discutir, vão ficar sem se falar por horas, ou até mesmo por um dia, vão ter ciúmes uma da outra, em alguns momentos terão duvidas do tipo: Será que isso vai dar certo? Será que esse relacionamento vale a pena? – Regina ouvia atentamente, nem pareciam duas bêbadas – Mesmo com todo amor, cuidado e felicidade... Haverá problemas. A questão é, você vai deixar os momentos ruins serem mais importantes do que os bons?

— Você acha que podemos passar por essa fase? – perguntou lembrando-se da mensagem que viu no celular de Emma.

— Emma ama você, e sei que você também a ama. Você precisa acreditar que vai superar isso, que vocês irão superar isso. Talvez precisem aguentar firme e não importa o que aconteça, não desista – concluiu Snow. Regina sorriu, parecia que havia tirado um peso das costas, as palavras de Snow havia lhe confortado de alguma forma.

...

— Meu amor, o que está acontecendo?! – Belle perguntou preocupada enquanto observava o céu através de sua janela, raios e trovões tomavam conta do céu escuro, mas nenhuma gota d’água caia. Belle sabia que não era apenas algo climático.

— Maldita Regina! – respondeu Rumple furioso.

— Rumple, você está me assustando. O que está acontecendo? – repetiu. Rumple estava agindo de forma estranha.

— Onde está o livro?! Onde está? – perguntou assustando ainda mais Belle.

— Zelena está com ele. Rumple me fala o que está acontecendo.

— O meu pior pesadelo – confessou sabendo o que significava aqueles sinais, o livro havia caído em mãos erradas.