Havia poucos pigmentos laranja no céu, a lua como de costume encantava a todos que a dirigia atenção, à noite de 29 de dezembro prometia ser bem tumultuada por todas as casas noturnas, pois era fim de férias e tudo que os jovens queriam eram algazarra e curtição até a madrugada.

Já no parque a situação eram o oposto sendo lá local fora de rota pra maioria dos bairros e devido o clima muito frio as poucas pessoas se ajeitavam para se retirarem, restando apenas uma mulher de longos cabelos loiros que ajeitava o manto do bebê, provavelmente para irem pra casa, uma adolescente de porte pequeno e longos fios de cabelos quase branco de tão claro que eram que sempre ficava á beira do lago para alimentar os patinhos, e pouco mais afastado um jovem homem de cabelos pretos e olhos castanhos que se mantinha encostado ao tronco de uma árvore enquanto observava um pedaço de papel bem desgastado, ao olhar firmemente para a folha era possível ler uma bela canção:

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“Lá fora a chuva cai
E me lembro do momento
Que as minhas lágrimas
Você veio enxugar
Meu coração
Não pode esconder, não
Que eu...
Chorei pra ter você
Perto de mim e poder
Te dizer que eu
Sempre te amei
Um sonho...
Que Deus realizou...
O nosso amor veio do céu
Onde não há imperfeição
Meu coração, gritando diz...
Que eu te amo!
Que eu te amo...”

Ao terminar de ler uma lagrima escorreu pelo rosto, lagrima na qual representava paz e dor! Dois sentimentos oposto do outro, porém que andam lado a lado.

O homem suspirou fundo como se tivesse a procura de ar, logo depois estendeu as mãos e pegou um violão preto e começara a canta as palavras do papel formando uma bela canção...

Enquanto isso o pequeno publico formado de uma mulher e uma adolescente o aplaudia enquanto o bebê virava o rostinho à procura do som chamativo causado pelas mãos se chocando na outra.

Quando ele percebeu que estava sendo observado e aplaudido parou e as encarou por alguns segundos então sorriu e continuou a tocar.

Alguns segundos depois a mulher já olhava sem direção, talvez pensando no quanto a vida da voltas. Os sentimentos mais improváveis surgiam daqueles olhos castanhos: dor, medo, solidão, insegurança.