Our Songs

Capítulo 2


– Oi, acho que eu sou a garota da plaquinha.- Esse com certeza não foi o melhor cumprimento, mas dadas as circunstancias era o melhor que eu podia fazer no momento.

–Sou Charlie Swan, e você deve ser Ana Carolina, agora Swan ?- confirmou.

–É... agora Swan- reforcei, enquanto trocávamos um aperto de mão.

–Eu sinto muito pelos seus pais, Christopher e eu fomos ótimos amigos, convivi pouco com sua mãe, mas ambos eram boas pessoas. Eu lamento muito.- Ofereceu suas condolências.

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–Obrigada e acredite, eu também sinto e lamento muito.- Agradeci, fazendo o máximo pra não deixa-lo ver a minha dor na minha expressão e voz, por mais que eu sentisse como se novamente fosse fincado algo doloroso no meu coração.

Um silêncio constrangedor caiu sobre nós. Era uma situação desconfortável para nós dois, eu teria que lida com alguém que eu nunca conheci, estava cheia de traumas e praticamente fui despachada para cima de Charlie e ele, bom... Teria que lida comigo e tudo o que vinha comigo, isso por si só seria confuso e por quê não, também complicado ?

Ele limpo a garganta, voltando a chama minha atenção.

–Podemos pegar suas bagagens ?

– Claro- concordei

Fomos até a área onde despachavam as bagagens dos passageiros, pagamos um daqueles carinhos de bagagem, esperamos chegar minhas três caixas medias lacradas e com coisas pessoais, e minhas duas malas. As colocamos no carrinho e nos dirigimos a entrada do aeroporto de Port Angels.

A radiopatrulha de Charlie, estava estacionada em uma vaga um pouco em frente ao aeroporto, assim que chegamos até ela, Charlie parou o carrinho e abriu o porta malas. Nós colocamos primeiro as malas e depois as duas caixas de papelão, por cima das malas, a hora que Charlie iria pegar a ultima caixinha, uma preta e branca com notas musicais, eu o impedi.

– Eu gostaria de levar essa caixinha no meu colo, se não houver algum problema ?- perguntei constrangida.

–Aaah... Bem, tudo bem.- Concordo depois de pensa um pouco, enquanto batia o porta malas para fecha-lo; E logo depois seguia até área de devolução dos carrinhos de bagagens, deixava o carrinho e rapidamente volta.

Abri a porta do passageiro do carro e entrei, colocando a caixa no meu colo, enquanto Charlie entrava e se sentava no banco do motorista, logo dando partida, se afastando do aeroporto e ganhando velocidade com o carro pela pista. Eu comecei a observa a paisagem que passava pelo lado de fora do vidro do meu lado.

Era tudo verde, um verde intenso, o ar era húmido, frio, e o céu nublado. E parecia que quanto mais avançávamos em direção a tal cidade Forks, mais o céu ficava escuro, nublado; Era realmente uma paisagem linda, mas ao mesmos tempo em que eu percebia que era linda, também me parecia melancólica, nostálgica, ou simplesmente era pelo meu estado de espirito.

Eu me sentia triste, cansada, destroçada e esgotada, tanto emocionalmente como fisicamente, mas de alguma forma, que eu não sei dizer como, o lugar, o tempo e o senhor ao meu lado, principalmente o senhor ao meu lado, me faziam me sentir livre e acolhida. Era como se de alguma forma, eu fosse gostar dali. Era uma sensação boa, de certa forma, como se eu pudesse tenta volta a viver novamente, por mais que eu duvidasse de tal coisa.