Namoro Midiatico - Terminada

Eu quero é mais!


Harry e Ginny saíram de bar muito mais tarde do que pretendiam e muito mais felizes do que estavam quando entraram. O moreno segurava a mão da menina com carinho e vez ou outra a ajudava se equilibrar sobre o meio fio.

– Como foi que chegamos a isso? – a ruiva perguntou se encostando no carro do rapaz

– Não faço ideia. – ele respondeu rindo e arrumando o cabelo da menina

– Venha aqui! – ela o puxou para perto encaixando no meio de suas pernas, para voltar a beijá-lo

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– Ei, não somos adolescentes. – ele se afastou um pouco

– Finja que somos! – ela o puxou de volta e voltaram a se beijar – Jesus! Preciso ir dormir ou terei olheiras enormes!

– Vamos! Vou te levar em casa. – os dois fizeram todo o cominho em silencio, mas trocando alguns olhares sugestivos. – Chegamos! – o moreno anunciou assim que pararam na portaria da menina. – Espero que tenha gostado.

– Eu amei. - disse sorrindo antes de voltar a beijá-lo

– Ei, você não para? – Harry riu enquanto tentava, em vão, arrumar o próprio cabelo, que a ruiva acabará de bagunçar.

– Eu não sou uma mulher que foge aos seus próprios impulsos. – disse sorrindo e piscou discretamente o olho esquerdo – Mas você já está cansado e eu preciso ir. – saiu do carro sorrindo.

–-X—

Ginny não podia deixar de manter um enorme sorriso de orelha a orelha desde quando foi ao teatro com Harry. A menina se encontrava no escritório de seu advogado, Colin, a quem acabará de relatar todos os acontecimentos de sua ultima semana.

– Ginny, você precisa se proteger de Harry Potter e de si mesma! Assinou um contrato onde diz claramente cinco selinhos e nada de relações sexuais, e agora você simplesmente exibe uma enorme cara de idiota pelo sujeito.

– Não fale assim comigo. E nós não transamos. – ela falou brava

– Isso é uma questão de tempo. Tudo bem você querer. – o homem falou rindo – Mas precisa ter certeza que não é um jogo. Harry Potter é um homem ardiloso. Domina um grande império de hotéis sozinho aos vinte e sete anos, isso não é um feito normal. Tem fantasmas em seu passado que nós desconhecemos, além de que você não mencionou ele ter amigos. Apenas dois tios velhos, sendo que um já o chamou de menino mimado.

– Não coloque as coisas dessa forma Colin. Harry não é um louco maniáco.

– Gin, meu bem. O cara te ofereceu um namoro falso, por que simplesmente não consegue ficar mais do que dois meses com uma mulher e isso estava afetando os negócios dele. Afinal, quem vai investir em uma empresa que o dono não cuida nem de sua vida pessoal?

– Você é um homem mal. – Ginny recostou na poltrona que estava e encarou as próprias mãos. – Te odeio! – deu língua para o amigo

– Deixe para me odiar depois que ler atentamente os contratos de renovação que recebi hoje de manhã. – ele entregou os documentos a ela e a dispensou. A menina não conseguiu evitar que seus pensamentos rondassem sobre a conversa que tivera com Colin. Tentou ligar para Harry algumas vezes, mas ele não atendia nenhuma de suas ligações. Apenas na noite seguinte o moreno apareceu na porta de sua casa com um jantar totalmente ligth, que segundo ele foi comprado pensando em Ginny.

– Você nunca me fala sobre como foi seu dia, enquanto eu fico aqui tagarelando sem parar. – a ruiva fez uma observação

– Meus dias são muito entediantes. Você não ia gostar. Já os seus são interessantes, parecem glamorosos.

– Não são. É muito chato ter que fazer coisas para parecer mais bonita e talz.

– Mas você já é linda! – ele sorriu para ela pegando na mão da menina por cima da mesa.

– Você me confunde.

– Como assim? – o moreno estreitou os olhos para ela, quase em tom desafiador.

– Você aparece como um super-homem, depois triste vendo Bob Esponja e falando de ser órfão, me beija, me trata mal, me leva pra passear, me beija de novo, some e aparece aqui cheio de amor. Não te entendo. – ela suspirou

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– Não entenda, apenas deixe acontecer. – o homem disse como se fosse óbvio

– Não posso fazer isso. Não quando temos contratos registrados em cartório que discriminam exatamente o que podemos ou não fazer um com o outro. – a menina deu um pequeno gole em seu chá gelado

– É complicado Ginny. Não sei explicar, não consigo explicar.

– Você precisa. Precisa me dizer o que você quer de verdade.

– Posso ir até a sua varanda? – o moreno a interrompeu

– É o que? – ela ergueu a sobrancelha esquerda, como ele podia querer ir até a varanda no meio de um assunto tão sério?

– Posso ficar um pouco na varanda? – repetiu a pergunta

– Vai logo! – a ruiva disse com raiva. Assim que Harry pôs os pés para fora tirou um cigarro do bolso e o acendeu, dando uma longa tragada. – Você fuma? – Ginny estava parada bem atrás dele.

– Só em raros momentos e todos os que eu passo depois de me separar de você.

– Você precisa ser mais claro do que isso. Está parecendo um psicopata.

– Ginny, por favor não pense que sou um magnata louco ou coisa do tipo, por que eu não sou.

– Repita isso até me convencer. – ela cruzou os braços sobre o peito e o encarou de forma fria

– Se eu fosse qualquer coisa do tipo te jogaria dessa varanda agora, só pelo fato de você estar me pressionando mais do que costumo ser.

– Me joga então. – ela disse simplesmente. O moreno a puxou pelo braço, fazendo a menina o olhar espantado.

– Não seja ridícula, não vou te jogar de lugar nenhum! – o moreno disse olhando para a cara de pânico dela – Só quero que sente aqui. – ele puxou uma das cadeiras de madeira que decoravam o local e sentou-se em outra.

– Fale o que você quer! – a menina quase gritou

– Eu quero mais de você!